Imagem da matéria: Fundador da segunda maior exchange de bitcoin e criptomoedas é detido na China
(Foto: Shutterstock)

Star Xu, fundador das bolsas de criptomoedas OKEx e OKCoin, ambas com sede na China, foi preso pela polícia de Xangai na noite desta segunda-feira (10). De acordo com o site local Sina, o empresário seguiu para ser interrogado sobre rumores de fraude cambial.

A investigação teve início porque Xu está sendo apontado por investidores como o responsável por um esquema fraudulento em relação à criptomoeda WFEE, que, segundo o Sina, ele é acionista da empresa que emitiu os tokens nativos que foram vendidos através de seu site.

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De acordo com a polícia de Xangai, várias reclamações a respeito deste empreendimento chegaram até eles e que em sua maioria foram descritas como um sistema potencialmente fraudulento.

Segundo o site, o empresário foi levado para ser submetido a uma rodada de perguntas sobre tais denúncias, mas seria liberado no prazo de 24 horas, caso as autoridades não encontrassem evidências o suficiente para abrir um inquérito, notou o site.

O fato causa uma certa inquietação no mercado de criptomoedas, dadas as condições atuais da maioria dos criptoativos. Acontecimentos como este pioram ainda mais a situação, opinou o site Nulltx, que também noticiou o caso.

Mesmo assim, se Xu estiver envolvido em alguma prática ilícita, todos os seus negócios correm sérios riscos de também serem alvos de investigação.

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Golpes surgem a todo tempo

A principal razão para a proibição de todas as atividades de criptomoedas na China foi a observação pelas autoridades de atividades fraudulentas que prejudicaram vários investidores chineses.

Em meados de maio deste ano, a Justiça local condenou quatro suspeitos de coordenarem um esquema de pirâmide financeira envolvendo criptomoedas, o que rendeu ao criminosos cerca de US$ 2 bilhões.

Há vários casos como este em todo o mundo. No Brasil, por exemplo, a Justiça de Campo Grande (MS) ainda segue investigando um dos casos de pirâmide financeira mais recentes, o da Minerworld, que, disfarçada de mineradora de bitcoin, lesou milhares de investidores no ano passado.

China não dá trégua

Até mesmo a atividade de mineração está sendo banida de algumas regiões, como o caso recente na região autônoma da China, Xinjiang Uyghur, onde mineradores receberam intimação para o encerramento das atividades.

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As autoridades chinesas também buscam bloquear o acesso de 124 exchanges de criptomoedas estrangeiras que vêm sendo acessadas no país, seguindo sua política fortemente restritiva com os criptoativos.

Mesmo assim, os investidores de criptomoedas chineses mostraram-se resistentes e muitos mudaram suas atividades para além da fronteira usando VPNs (Virtual Private Networks) para negociar criptoativos on-line.


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