A maior bolsa de criptomoedas do mundo, a Binance, espera gerar até US$ 1 bilhão de lucro no decorrer de 2018. Só neste primeiro semestre os ganhos já são de US$ 300 milhões e o número de usuários na plataforma aumentou em cinco vezes, segundo publicação do Bloomberg na última sexta-feira (06).
Esses dados demonstram os resultados que a exchange tem buscado no planejamento de expansão mundial. A Binance, que foi lançada há cerca de um ano, tem um volume diário de negociações de aproximadamente US$ 1,5 bilhão e conta com 10 milhões de usuários, segundo Changpeng Zhao, fundador e CEO da empresa.
A corretora começou a operar na China em julho do ano passado, mas foi obrigada a deixar o país devido à proibição no comércio de criptomoedas imposta pelas autoridades chinesas.
A corretora mudou, então, sua sede para o Japão e também abriu um escritório em Taiwan no início deste ano. Só que em março, a agência de serviços financeiros do Japão (FSA) impôs o encerramento da bolsa no país.
Segundo a FSA o motivo foi a corretora ter cometido uma infração no regimento no Estado entrando em operação sem autorização, ou seja, sem licença. Em decorrência disso, a Binance resolveu partir para a República de Malta, país no sul da Europa que vê o mercado de criptomoedas com muito apreço.
No país europeu, a Binance pretende estabelecer a troca de criptomoedas com a moeda local e também depósitos em euros e libras esterlinas.
Malta não receberá somente a Binance do mercado criptoeconômico. A Okex, oriunda de Hong Kong e a polonesa Bitbay também têm planos para se estabelecerem no país.
As bolsas animaram-se ao ver a Binance ser muito bem recebida por um Estado, o que não é nada comum em tempos de discussões sobre regulações do novo mercado.
A Binance também anunciou o lançamento de uma plataforma em Uganda (África Oriental), bem como investimentos em empresas locais com a tecnologia blockchain.
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