Um curioso caso teve um desfecho nos tribunais da Coreia do Sul. Dias depois das maiores corretoras de criptomoedas do país se unirem para deslistar um token, os idealizadores da projeto entraram na Justiça para barrar a medida, mas fracassaram e o preço token voltou a desabar.
De acordo com a imprensa local, o tribunal não aceitou a liminar para a suspender o cancelamento do registro da criptomoeda Wemix. O pedido havia sido protocolado para tentar impedir a remoção do projeto das corretoras Dunamu (Upbit), Bithumb Korea, Coinone e Korbit — as maiores do país.
A retirada oficial ocorreu no dia 8 de dezembro, quando o token caiu com uma forte pressão de vendas de US$ 0,67 para US$ 0,16 — cerca de 75%. Nos dias seguintes, porém, o preço se recuperou um pouco e é cotado a US$ 0,43, conforme a agregador de preços Coingecko.
A retirada do token das principais plataformas do país foi uma medida tomada pela DAXA, uma associação local que reúne a maiores empresas de criptomoedas da Coreia do Sul.
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Críticas ao token
A decisão inicial foi anunciada pela primeira vez no dia 24 de novembro, o que fez a moeda perder o patamar de negociação acima de US$ 1. O grupo justificou a medida após descobrir uma série de mentiras sobre o projeto, o que minou a confiança na Wemix.
Entre as principais críticas estavam informações enganosas aos investidores e uma emissão de tokens maior do que informada às corretoras pelos desenvolvedores do projeto.
A WEMIX é uma criptomoeda lançada pela Wemade, uma desenvolvedora de jogos por trás de títulos populares da modalidade play-to-earn, como o Mir4.
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