Um relatório publicado pela Glassnode na segunda-feira (18) revelou que 81% dos tokens da Chainlink (LINK), nona maior criptomoeda por capitalização de mercado, estão nas mãos de apenas 1% de seus investidores. O balanço, segundo o estudo, vale para os tokens LINK que não circulam por exchanges de criptomoedas ou contratos inteligentes.
“Mesmo com o LINK quebrando recordes de preços, seus principais detentores parecem estar adquirindo cada vez mais desse ativo de alto desempenho”, diz o relatório, que trata os números como “mais concentrados”, o que denota um status de moeda centralizada.
“O LINK continua a aumentar de preço ao mesmo tempo que se torna mais concentrado”, diz a análise.
Com o LINK crescendo mais de 46% na semana passada, a demanda pela criptomoeda parece ser maior do que nunca, acrescentou a Glassnode. Nos últimos meses, detalhou, a emissão do token teve um aumento de 50 milhões de unidades (14%) devido a empresa controladora do protocolo ter vendido parte de sua participação.
A Glassnode acrescentou ainda que essa concentração contínua mesmo com o aumento da oferta disponível, mostra ao mesmo tempo otimismo e apoio à comunidade.
Chainlink renova sua máxima histórica
A Chainlink renovou sua máxima histórica no último sábado, quando teve uma valorização de 22% e ultrapassou a casa dos US$ 22. Na semana que antecedeu a marca, o token acumulou uma valorização de mais de 30%; No ano, cerca de 95%.
Na tarde da terça-feira (19), o valor de mercado da LINK é de cerca de US$ 8,5 bilhões, de acordo com o Coinmarketcap, e a criptomoeda tem sido negociada a US$ 21; no Brasil, a LINK é negociada a aproximadamente R$ 113.
Criptomoeda em alta
A alta, contudo, pode ter sido motivada por recentes anúncios, como o da Paxos, que anunciou que usaria o blockchain da Chainlink.
Cabe lembrar ainda que a Chainlink ganhou confiança do mercado ao longo de 2020. No final do ano passado, por exemplo, a empresa foi reconhecida pelo Fórum Econômico Mundial como uma das 100 mais pioneiras da área de tecnologia.
Também em 2020, diversas instituições financeiras e projetos – como a Nexo e o Crypto.com – começaram a utilizar o serviço da startup.