18% dos super-ricos veem as criptomoedas como uma proteção contra a inflação, diz Goldman Sachs

O Goldman Sachs pesquisou mais de 150 family offices e descobriu que quase um quinto deles tem interesse nas criptomoedas
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Foto: Shutterstock

Uma nova pesquisa da Goldman Sachs revelou que mais family offices estão se voltando para as criptomoedas como uma possível proteção contra a inflação, a desvalorização da moeda e eventos macroeconômicos imprevisíveis.

Mais de 150 family offices em todo o mundo foram entrevistados pela pesquisa. Dos entrevistados, 15% já possuem criptomoedas (entre os entrevistados americanos, esse número é de 25%), enquanto 40% estão preocupados com a desvalorização da moeda.

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Entre os preocupados com a degradação, 45% estão curiosos em explorar as criptomoedas como possível proteção contra a inflação.

A parceira da Goldman Sachs e co-diretora de fortunas privadas, Meena Flynn, disse à Bloomberg que a “maioria dos family offices” está ansiosa para falar com o banco sobre a tecnologia blockchain, pois eles acreditam que ela poderia ser tão impactante quanto a internet.

Muitos family offices não estão muito convencidos, entretanto. Na extremidade mais pessimista do espectro, 47% dos family offices americanos acreditam que as criptomoedas não são uma boa reserva de valor, enquanto apenas 24% dos entrevistados asiáticos pensam o mesmo.

Os family offices têm a reputação de serem secretos. Um family office é basicamente uma organização de gestão de ativos, mas que normalmente administra apenas a riqueza de um único indivíduo e de sua família.

Dos family offices que responderam à pesquisa, 22% tinham US$ 5 bilhões em ativos sob gestão e 45% administravam entre US$ 1 bilhão e US$ 4,9 bilhões.

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A pesquisa da Goldman Sachs chegou alguns meses depois de publicar um relatório de pesquisa que concluiu que as criptomoedas são uma classe de ativos legítima. Em maio, o banco declarou: “Os clientes e outros estão tratando [o Bitcoin] como uma nova classe de ativos, o que é notável – não é sempre que testemunhamos o surgimento de uma nova classe de ativos.”

Apenas no ano passado, o Goldman Sachs havia declarado inequivocamente que as criptomoedas não eram uma classe de ativos investíveis.

Uma reviravolta como esta, de um dos maiores bancos do mundo e seus clientes, é um forte indicador de que pouco pode impedir o crescimento do mercado cripto.

*Traduzido e republicado com autorização da Decrypt.co