Worldcoin leva multa de R$ 4,5 milhões na Coreia do Sul por violações de privacidade

Apesar da multa, o token WLD, da Worldcoin, salta cerca de 15% nesta quinta-feira; entenda o motivo
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A Comissão de Proteção de Informações Pessoais da Coreia do Sul (PIPC) multou a Worldcoin e sua empresa de desenvolvimento, Tools For Humanity (TFH), em 1,1 bilhão de wons coreanos (cerca de R$ 4,5 milhões) por supostas violações do projeto na coleta e transferência de dados pessoais.

De acordo com o PIPC, a Worldcoin Foundation não notificou adequadamente os sujeitos sobre o propósito da coleta e o período de posse de seus dados de íris escaneados. O PIPC disse que antes de 22 de março, o projeto não forneceu uma tradução coreana de seu formulário de consentimento de dados biométricos.

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Do valor total da multa, a Worldcoin Foundation ficou com 725 milhões de wons (US$ 545.000) por violações no manuseio de informações confidenciais e na transferência de dados para o exterior, enquanto a TFH recebeu uma multa de 379 milhões de wons (US$ 285.133) por sua violação de dever na transferência de dados para o exterior.

Além disso, foi relatado que a fundação não forneceu uma medida para os sujeitos solicitarem que seus dados de íris fossem excluídos, e a TFH não verificou suficientemente a idade de nenhum signatário com menos de 14 anos até abril deste ano.

No entanto, o PIPC acrescentou que não proibiu a coleta de dados confidenciais na Coreia do Sul, desde que a Worldcoin corrigisse os problemas.

A alta do WLD

Apesar da notícia, o token WLD, da Worldcoin, salta cerca de 15% nesta quinta-feira (26), cotado a US$ 2,13, atingindo ganhos acumulados de pouco mais de 30% em sete dias.

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Parte dessa reação positiva hoje pode estar relacionada ao fato da empresa já ter emitido um comunicado aceitando a decisão dos reguladores sul-coreanos, o que encerra esse caso e abre espaço para a Worldcoin seguir em frente.

“A investigação do PIPC, que identificou fraquezas nas divulgações originais fornecidas pela TFH quando foi lançada inicialmente na Coreia do Sul e que foram corrigidas desde então, conclui efetivamente que as operações da TFH, incluindo o uso do orbe para verificação de humanidade, estão em conformidade com a Lei de Proteção de Informações Pessoais da Coreia do Sul”, disse a TFH no comunicado, segundo o The Block.

A empresa viu a decisão de hoje do PIPC como o fim da inspeção do país à Worldcoin com a conclusão de que o orbe de escaneamento de íris do projeto para verificar a “humanidade” está em conformidade com as regulamentações.

A Worldcoin é um projeto da Tools For Humanity, uma empresa cofundada por Alex Blania e pelo CEO da OpenAI, Sam Altman. O projeto atribui “IDs do mundo” a indivíduos que escaneiam suas íris em um dispositivo Orb como prova de humanidade, com a visão de proteger as pessoas de potenciais impactos negativos da IA.

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