fileira de moedas de bitcoin
Imagem criada por Decrypt com uso de IA

O volume de negociação à vista em corretoras de criptomoedas atingiu em novembro um total de US$ 2,71 trilhões, o maior número desde maio de 2021. Os dados são do portal The Block, que aponta que houve um crescimento de mais de 100% de um mês para outro, já que em outubro o volume de negociação nas exchanges foi de US$ 1,14 trilhão. 

A corretora com maior volume foi a Binance, que sozinha foi responsável por US$ 986 bilhões, que correspondem a 36% das negociações de novembro. Na sequência vêm Crypto.com, Upbit e Bybit, todas com mais de US$ 200 bilhões. 

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O forte volume também foi visto nas negociações de contratos futuros de Bitcoin: em novembro foram US$ 2,59 trilhões. Esses mesmos tipos de produtos, mas tendo o Ethereum como ativo, tiveram volume de US$ 1,28 trilhão. Assim como nas negociações spot (à vista), foram os maiores números desde maio de 2021. 

O aquecimento do mercado ocorreu por conta da máxima histórica do Bitcoin, atingida no dia 22 de novembro, quando o ativo bateu em US$ 99.645. O motor que impulsionou o BTC foi a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos: o candidato Republicano fez forte defesa do setor cripto durante a campanha e prometeu fomentar a mineração e nunca vender a reserva de Bitcoin que o governo já tem.

Mercado em mudança

O The Block vem mensalmente divulgando números de negociação da corretoras e captou uma mudança importante em setembro: neste mês, a Crypto.com superou a Coinbase como maior corretora dos Estados Unidos em termos de volume de negociação.

Isso porque o volume mensal de negociação à vista da Crypto.com disparou para US$ 134 bilhões em setembro, saindo de US$ 34 bilhões em julho.

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 O aumento nos volumes ocorre em meio a um drama jurídico para a Crypto.com. No início de outubro, a exchange entrou com uma ação contra a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) para “proteger o futuro da indústria de criptomoedas nos EUA”, logo após receber uma notificação de Wells da equipe da SEC.

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