Como se as sanções dos EUA, volatilidade econômica e um governo às vezes hostil não fossem suficientes, os traders venezuelanos também têm que lidar com hackers.
O Corpo de Investigações Científicas, Criminais e Criminalísticas da Venezuela (CICPC), o equivalente a Polícia Federal no Brasil, anunciou recentemente a prisão de dois indivíduos que supostamente conseguiram penetrar nos servidores de uma plataforma venezuelana de compra e venda de criptomoedas, roubando 101 Bitcoins ( no valor de mais de US$ 1,9 milhão).
José Manuel Osorio Mendoza, 33, e Kelvin Jonathan Diaz, 34, são acusados de invadir os servidores da Bancar Exchange, uma das cerca de uma dúzia de bolsas de criptomoedas autorizadas a operar na Venezuela. Depois de burlar a segurança da plataforma, eles supostamente procederam a transferências de Bitcoin e fiat para várias contas associadas a eles.
Embora os hackers tenham usado protocolos para dificultar o rastreio, a polícia foi capaz de rastrear os roubos até uma empresa, a Proinsa, embora não esteja claro qual é a conexão exata dos suspeitos com a empresa.