De acordo com dados do Glassnode, atualmente são 3,974,914 ETH travados na rede, o que representa cerca de US$ 10,2 bilhões. O valor atingido na segunda-feira (27) representa um recorde na rede.
O valor de US$ 10 bilhões bloqueados no Ethereum 2.0 é usado para validar as transações na blockchain. Ao mesmo tempo, o número de validadores também cresceu para 124.216, um novo recorde segundo o BeaconScan.
A recuperação dos preços do ether acelerou a chegada desse marco. O ativo é negociado nesta manhã de terça em alta de 2%, a US$ 2.550. No Brasil, a criptomoeda voltou a valer mais de R$ 14 mil segundo o Índice de Preço do Ethereum (IPE).
Essa é a maior cotação que o ETH registra desde 22 de abril, quando alcançou a máxima histórica de US$ 2.644.
O que é o Ethereum 2.0?
Na nova versão do ecossistema que ainda está em fase de testes, a mineração do Ethereum migra do consenso de prova de trabalho (PoW) e passa a funcionar através da prova de participação (PoS).
Ao abandonar a mineração tradicional, o projeto quer baratear as taxas e melhorar a escalabilidade da rede.
Desse modo, ao invés dos validadores usarem poder computacional, eles passam a emprestar ether para gerar novos blocos e validar as transações.
Como cada validador precisa bloquear no mínimo 32 ETH por um tempo determinado, eles recebem rendimentos. Segundo dados do Staking Rewards, as recompensas do eth 2.0 estão entre as mais lucrativas do setor e rendem cerca de 7,47% ao ano.
Até 2022, o staking de criptomoedas deve gerar US$ 18,9 bilhões de recompensas aos investidores, conforme uma estimativa da empresa Staked publicada no Decrypt.