O UFC fechou uma parceria com a startup de blockchain Dapper Labs, criadora do CryptoKitties, para lançar um jogo com versões digitais dos lutadores da franquia, segundo publicação da Fortune. O ‘Ultimate Fighting Championship’ é a maior organização de artes marciais mistas (MMA) do mundo.
A parceira Dapper Labs, empresa focada em jogos baseados em blockchain, se destacou com a criação do CryptoKitties em 2017. O jogo de coleta de gatinhos por meio do Ethereum (ETH) se tornou então uma das plataformas mais populares do mundo na modalidade de ‘animal de estimação virtual’.
“Hoje temos o orgulho de anunciar nossa mais recente parceria: um acordo com o UFC para criar ativos digitais baseados em criptografia e um jogo de blockchain para fãs de artes marciais mistas em todo o mundo”, escreveu a empresa.
De acordo com a Fortune, o CEO do Dapper Labs, Roham Gharegozlou, disse que o maior objetivo do UFC é se concentrar na interação entre os lutadores e os fãs.
Para isso, a Dapper Labs está renovando a plataforma blockchain ‘Flow’ lançada em setembro do ano passado para atualizar o CryptoKitties.
Jogo do UFC será lançado ainda em 2020
Segundo Gharegozlou, o novo formato, programado para ser lançado no final deste ano, será capaz de atender às demandas de milhares de fãs do MMA.
De acordo com a empresa, o ‘UFC on Flow’ oferece aos fãs uma experiência única. Segundo a nota, eles vão poder inclusive adquirir itens de edição limitada por meio de negociação de ativos digitais.
Conforme a publicação, Tracey Bleczinski, vice-presidente global de produtos do UFC também deixou seu recado:
“O UFC se orgulha de ser inovador em tecnologia esportiva, e (o blockchain) é outra maneira de proporcionar aos nossos fãs a melhor experiência de entretenimento”, disse o executivo à revista.
Ainda segundo a Dapper, a Flow é uma blockchain de uso geral. A empresa disse que ela foi feita para desenvolvedores criarem produtos de todos os tipos habilitados para criptografia.
Os fãs do UFC são alguns dos mais leais e apaixonados no mundo dos esportes. Isso faz da experiência em blockchain o próximo passo natural da franquia, frisou a Dapper.
“O UFC é um dos esportes que mais cresce na última década, com 314 milhões de fãs e lutadores globais em mais de 35 países”, acrescentou.
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Segundo a empresa, neles se enquadram, por exemplo, mercados, mensagens, micropagamentos, licenciamento, empréstimos, stablecoins e trading, escreveu a empresa.
UFC e criptomoedas
Em dezembro de 2018, a Fundação Litecoin foi um dos patrocinadores master do UFC 232, o último evento daquele ano que aconteceu em Los Angeles na Califórnia (EUA).
Na ocasião, além do logotipo da litecoin ser exibido no telão da arena The Forum, em Inglewood, o desenho também ocupou o espaço principal no octógono — no centro.
Em janeiro do mesmo ano, o lutador canadense Rory MacDonald também fechou um acordo de patrocínio, o que o levou a usar roupas esportivas com o logo da Dash no Bellator, segunda maior empresa do setor.
Conforme foi apurado na época, MacDonald já atuava na cena das criptomoedas desde 2014, quando seu treinador, Firas Zahabi, o introduziu pela primeira vez ao bitcoin.
O patrocínio foi, então, aprovado pelos master nodes da rede Dash e as doações alcançaram 320 DASH, cerca de US$ 271 mil na época.
Brasileiro é fã de UFC e games
A indústria de jogos online é um dos setores que mais crescem a cada ano. O MMA também. No Brasil há pelo menos dois eventos do UFC por ano e também eventos do Bellator.
De acordo com uma pesquisa da Reuters no ano passado, o Brasil é campeão em gastos com jogos online. Segundo o estudo, o país moveimnta cerca de R$ 5 bilhões por ano.
Ainda de acordo com a pesquisa, os games são atualmente a forma mais popular de entretenimento no mundo. Eles chegam a gerar receitas maiores que o cinema, a televisão e a indústria fonográfica.
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