Transações financeiras pelo celular superam demais meios eletrônicos, diz Banco Central

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As transações feitas por meio pelo celular já podem ser consideradas as preferidas dos usuários do Sistema Financeiro Nacional (SFN). De acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados na quinta-feira (05), só no ano passado foram contabilizados 29 bilhões de processamentos nessa modalidade — 18,5 % a mais que o aferido em 2017.

Segundo o BC, o uso de internet banking vem em segundo lugar, com 21,9 bilhões de transações e crescimento de 6,3% em relação a 2017. “Somadas, as transações por smartphones e internet banking representam quase 70% do total”, escreveu a autarquia.

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Cartão de crédito/débito

O resultado das estatísticas para transações na modalidade cartão de crédito/débito apontou que houve uma queda nos valores das taxas cobradas dos lojistas.

“Observamos uma tendência de queda, acentuada após a entrada em vigor da regulação do Banco Central”, comentou João Manoel Pinho de Mello, diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do BC.

Quanto ao uso, no caso do crédito, foram 6,4 bilhões de transações em 2017, e passaram para 7,4 bilhões em 2018 (16,2%). No débito, o número subiu de 7,9 bilhões para 9 bilhões no mesmo período (13,7%).

Houve, também, crescimento nas transferências de crédito. O número passou de 10,5 bilhões para 10,9 bilhões no mesmo período — um aumento de 3,9%.

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Outros dados revelam que houve redução nas taxas de desconto e na tarifa de intercâmbio cobradas para uso dos cartões. Essa tarifa é paga pelo dono da maquininha ao banco.

De 2017 para 2018, a taxa de desconto caiu 6,85% no cartão de débito e 3,5% no cartão de crédito, ante aos 2,57% para crédito e 1,46% para débito em 2017 e 2,48% e 1,36% no ano passado.

O destaque, contudo, fica para a modalidade débito, cuja redução foi de quase 30% entre 2017 e 2018 — a tarifa média era de 0,82% e caiu para 0,58%, segundo apurou o BC.

Outros canais eletrônicos

Já por meio de outros canais de atendimento, como telefone e caixas eletrônicos, houve redução em transações. Conforme o artigo do BC as reduções foram as seguintes:

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Telefone (-6,7%); agências e postos de atendimento (-3,2%); correspondentes (-2,8%); caixas eletrônicos (-3,9).

Cartão pré-pago

Conforme a autarquia, embora ainda represente percentual relativo pequeno do total entre os instrumentos de pagamento, o crescimento do uso do cartão pré-pago foi o mais expressivo entre 2017 e 2018.

Os dados revelam que o número passou de 26 milhões para 81 milhões de transações. O segundo maior crescimento, segundo a publicação, foi na modalidade débito direto, que passou de 5,3 para 6,4 bilhões de transações.

Cheque em baixa

De acordo com os dados, o uso do cheque continua em queda contínua, que vem acontecendo desde 2009. Segundo o BC, o número de transações na modalidade decresceu de 731 milhões para 633 milhões entre 2017 e 2018 — queda de 13,4%.


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