O token nativo do Avalanche, uma blockchain alternativa e mais rápida à principal plataforma de contratos autônomos Ethereum, disparou quase 11% e atingiu uma alta semanal de US$ 97 na manhã desta quarta-feira (16).
Desde então, AVAX caiu um pouco e, agora, está sendo negociado a US$ 95, de acordo com dados do site CoinMarketCap. Apesar da alta recente, o token ainda está 36% distante de sua alta recorde de US$ 146 registrada em novembro de 2021.
Liderado pelo ex-professor de ciência da computação da Universidade de Cornell Emin Gün Sirer, Avalanche foi lançado em 2020 e promovido como uma alternativa mais barata e eficiente ao Ethereum.
Possui muitos dos mesmos recursos que o Ethereum, incluindo Finanças Descentralizadas (ou DeFi, na abreviatura em inglês) e tokens não fungíveis (ou NFTs).
Desde então, a rede surgiu como uma das principais redes para atividades DeFi em particular. Por valor total bloqueado (ou TVL), uma métrica geral para medir quanto dinheiro está alocado em um protocolo, Avalanche é a quarto maior blockchain, com quase US$ 11,1 bilhões.
Atualmente, Ethereum lidera o mercado, com um impressionante TVL de US$ 123,1 bilhões, seguido de Terra (US$ 16,1 bilhões) e Binance Smart Chain (US$ 13 bilhões). Neste momento, todo o mercado DeFi por todas as blockchains é de US$ 208,6 bilhões, segundo o site DeFi Llama.
Os maiores projetos DeFi no Avalanche incluem o formador de mercado Aave, a corretora descentralizada (ou DEX) Trader Joe e o protocolo de empréstimos nativo da blockchain Benqi.
Cada projeto registrou uma alta em seu TVL nas últimas 24 horas em 4,3%, 6,5% e 4,5%, respectivamente.
Avalanche quer lançar “Subnets”
Apesar da alta taxa de processamento do Avalanche, sua estrutura não está imune aos congestionamentos e às altas taxas.
De acordo com dados do SnowTrace, o equivalente da rede ao Etherscan do Ethereum, o custo de negociar no Avalanche aumentou e negociou de acordo com a crescente atividade.
E assim como as soluções em segunda camada do Ethereum, Avalanche também possui sua própria solução de escalabilidade chamada Subnets para solucionar suas dores de crescimento.
Subnets permitem que projetos individuais, como Aave ou Trader Joe, por exemplo, alavanquem chains individuais que estejam conectados à rede principal do Avalanche, mas que não ocupem espaço nessa rede principal.
Recentes versões de teste dessa tecnologia mostraram como Subnets funcionariam para um mercado NFT, uma DEX nativa e um jogo cripto simples chamado Dark Forest.
Apesar de ainda não haver um cronograma definido para o lançamento das Subnets, investidores já sinalizaram seu interesse no futuro do Avalanche.
*Traduzido e editado por Daniela Pereira do Nascimento com autorização do Decrypt.co.