Serviço Secreto dos EUA apreende R$ 1,5 milhão em criptomoedas de dois clientes da Binance

As autoridades americanas confiscaram US$ 300.676 em BTC, ETH, SHIB, USDT, BUSD e FIL
homem tela computador serviço secreto

Foto: Shutterstock

O Serviço Secreto dos EUA (USSS), agência federal responsável por conduzir investigações criminais secretas e proteger figuras políticas, apreendeu cerca de R$ 1,5 milhão em criptomoedas mantidas nas contas de dois clientes da Binance.

Um relatório divulgado nesta segunda-feira (5) mostra que um dos alvos da apreensão, identificado como Srunchhay Kov, teve 200.352 USDT confiscados na corretora no dia 7 de outubro, na Califórnia (EUA).

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Além de valores na stablecoin pareada ao dólar americano equivalente a US$ 200.079 no momento da apreensão, Kov também perdeu 3.260.631.664 Shiba Inu (SHIB), cerca de US$ 29,4 mil.

O usuário também teve apreendido US$ 20,3 mil em Filecoin (FIL); US$ 5 mil em iExec RLC (RLC); US$ 1,4 mil em Cardano (ADA); e US$ 97 em Binance USD (BUSD).

O Serviço Secreto dos EUA também mirou um segundo cliente da Binance chamado Usman Olajide Akinsola. 

Da conta dele, foram 1.9 Bitcoin (BTC) apreendidos em maio deste ano, avaliados em US$ 43 mil na cotação da época. Ele também perdeu naquele mesmo dia 1.21 Ethereum (ETH), equivalente a US$ 1,4 mil no momento da apreensão.

No total, o Serviço Secreto dos EUA apreendeu desses dois clientes da Binance US$ 300.676 em criptomoedas, cerca de R$ 1,5 milhão.

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Razões do serviço secreto

As razões que levaram as autoridades a fazer essas apreensões ainda não foram divulgadas. No relatório que tornou os valores públicos, a agência diz que a ação cumpre as leis de confisco civil (Título 18, U.S.C., Seção 981) que a permite apreender qualquer bem/produto/valor obtido de uma atividade criminal.

No caso das criptomoedas, a apreensão de valores por governos geralmente são de ativos usados na lavagem de dinheiro e, nos EUA, por pessoas de países sancionados.

Na última quarta-feira (30), as autoridades americanas deflagraram a operação Crypto Runner, conduzida pelo Serviço Secreto e Departamento de Justiça (DOJ), para processar 21 cidadãos dos EUA que supostamente ajudaram criminosos transnacionais a lavar seus ganhos ilícitos usando criptomoedas. 

A nota divulgada naquele dia diz que a ação “interrompeu mais de US$ 300 milhões em transações anuais de lavagem de dinheiro, apreendeu e confiscou milhões em dinheiro e criptomoedas e identificou milhares de vítimas”.

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