Roubos a Criptomoedas Triplicaram em Seis Meses, diz Pesquisa

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O mercado de criptomoedas criou uma nova geração de criminosos, diz especialista.

Os roubos a corretoras de criptomoedas aumentaram em três vezes só neste primeiro semestre de 2018 em relação ao ano passado, segundo relatório da empresa de segurança em blockchain, CipherTrace, divulgado no início deste mês.

Considerando o valor de mercado das criptomoedas listadas no Coinmarketcap, que é de US$ 270 bilhões, é possível que entre elas haja muitos projetos envolvidos com manipulação de preços e lavagem de dinheiro, apontou o relatório.

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Essa ‘nova geração’ de criminosos foi assunto no SINET Innovation Summit, que aconteceu no início de junho em Nova York. Na ocasião Dave Jevans, CEO da CipherTrace e anfitrião do evento, conversou com especialistas do mercado cripto econômico sobre a situação atual e também sobre o futuro das criptomoedas.

Entre os especialistas estava Valerie Szczepanik, diretora de finanças e conselheira da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC).

Szczepanik está entre os chamados ‘Crypto Czar’, que em tradução livre significa ‘Xerife das Criptos’, um símbolo contra práticas ilícitas a quem faz parte do Departamento de Ativos Digitais e Inovação dirigido por ela.

Outras nomenclaturas também já foram criadas no meio jornalístico, como Cripto-chefe (Cryptocurrency Chief) ou cripto-time (Crypto Quarterback).

Dentre os tópicos, a conferência abrangeu as ofertas iniciais de moedas (ICO), a promoção de projetos, contratos inteligentes e, com destaque, os casos recentes de roubos a exchanges que tornaram-se frequentes nos últimos meses.

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À Bloomberg, Jevans disse em uma entrevista por telefone que hoje tem tantas criptomoedas com muito valor de mercado e também muitas corretoras que as convertem em dinheiro e que isso causou a criação de um novo conjunto de criminosos, e não mais somente atuam as tradicionais gangues cibernéticas.

Ele ainda pontuou que “essa nova geração de criminosos não existia há 15 meses” e que os malfeitores perceberam que é muito mais fácil burlar exchanges do que roubar um banco físico.

Jevans se refere à febre de criação de bolsas que, em sua maioria, surgem desprovidas de um sistema eficaz contra ataques de hackers e muita vulnerabilidade de segurança. E mais, uma vez roubadas, dificilmente serão recuperadas. E as chances de se chegar aos criminosos é quase nula.

A Reuters também anotou uma conversa com o especialista onde ele disse que “a tendência desse tipo de roubo não nada amigável para o crescimento do mercado”. Jevans é também o presidente do Anti-Phishing Working Group (APWG), uma organização global que visa ajudar a resolver cibercrimes.

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A CipherTrace é uma empresa de segurança blockchain baseada em Menlo Park, Califórnia, que trabalha com mais de 40 empresas e governos para rastrear transações de criptomoedas.

 

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