Imagem da matéria: Robinhood estuda lançar uma stablecoin, revela Bloomberg
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A briga pelo mercado de stablecoins está cada vez mais acirrada. E agora é a vez da empresa de negociação Robinhood planejar sua própria criptomoeda atrelada a ativos estáveis, segundo uma reportagem da Bloomberg.

Sem contestar a possibilidade, um porta-voz da Robinhood disse ao portal de notícias que não há “planos iminentes” para emitir uma stablecoin. A Robinhood atualmente oferece negociação em vários ativos digitais em sua plataforma, incluindo a stablecoin USDC, emitida pela Circle.

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A Bloomberg também reforçou que a Revolut, sediada no Reino Unido, está planejando lanças sua stablecoin, como já havia sido noticiado. Na semana passada a BitGo também anunciou sua própria moeda atrelada ao dólar.

No caso da Revolut, caso ela confirme o lançamento, sua stablecoin provavelmente não estará disponível nos EUA. Isso porque a empresa encerrou os serviços de criptomoeda no país há quase um ano devido a desafios regulatórios. Portanto, não está claro se a stablecoin da Revolut seria atrelada ao dólar ou à libra esterlina.

Alguns analistas acham que os pacote de diretrizes conhecido como MiCA na União Europeia impulsionarão a atividade de stablecoin na região. Os regulamentos, definidos para entrar em vigor no final de 2024, estabelecem regras específicas para emissores de stablecoin, incluindo acordos de licenciamento e regras rígidas para gerenciar participações de reserva.

O que são stablecoins?

Stablecoins são moedas digitais atreladas a ativos estáveis, sendo o mais comum o dólar, permitindo que os traders movam dinheiro de forma rápida e fácil sem precisar usar bancos tradicionais, além de não sofrerem com o tipo de volatilidade visto na maioria das criptomoedas.

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A maior stablecoin do mercado é a Tether (USDT), com um volume médio movimentado em 24 horas de US$ 58,5 bilhões, segundo o CoinGecko. Como comparação, o Bitcoin (BTC) tem um volume de cerca de US$ 33,9 bilhões.

Apesar de serem populares, as stablecoins são um ativo controverso e frequentemente alvo de atenção dos governos. Em resposta a essa popularidade, bancos centrais ao redor do mundo estão explorando o desenvolvimento de moedas digitais próprias, conhecidas como CBDCs (moedas digitais de bancos centrais).

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