Ultrapassando US$ 10.000 na última quinta-feira, analistas apostam num momento psicologicamente chave, como um gatilho para novas pessoas entrarem no mercado, bem como traders avançarem seus ativos.
Para muitos investidores em criptomoedas parece que o pior já passou. O pioneiro e principal criptoativo nas exchanges, junto ao Dólar, o Bitcoin, vem se estabilizando nos últimos dias e isso certamente atrai novos compradores.
Um dos motivos para o recente crescimento foram os novos cadastros na Coinbase, em torno de 300 mil novos usuários, visto que no mesmo período (semana passada) o Bitcoin subiu de US$ 8.000 para os atuais US$ 10.154 (cotação das 13h, horário de Brasília). A exchange americana já possui 13 milhões de clientes.
A exchange europeia e-Toro também se manifestou acerca de novos usuários com uma pequena taxa de crescimento e baixos níveis de retiradas, o que também contribuiu para estabilizar o preço do Bitcoin. A e-Toro possui 9,5 milhões de usuários.
Essas notícias contrastam com a rejeição de novos cadastros em nível mundial entre o final de 2017 e inicio de 2018, um período de alta demanda devido ao preço do Bitcoin ter alcançado quase US$ 20.000. Desde então o preço foi caindo devido à repressão regulatória de alguns países, principalmente da Ásia.
Ari Paul, diretor de investimentos da BlockTower Capital, disse ao canal americano CNBC que está otimista depois da sua desconfiança de que o Bitcoin alcançasse novamente a casa dos US$ 10.000. Para ele ainda é um número arbitrário, irreal. Ele disse que ainda não dá muita importância.
Matt Roszak, cofundador da Tally Capital, comparou a queda recente no preço do Bitcoin ao desempenho histórico e marcos psicologicamente fundamentais similares de US$ 1, US$ 10 e US$100.
“Quando o Bitcoin atingiu US$ 10.000 criou-se um novo diálogo sobre criptomoedas, e fazendo uma analogia, como foi a criação do e-mail há 25 anos, tudo se renova e aumenta muito o grupo de discussão em tecnologias e finanças”