Projeto de blockchain da Receita Federal quer unir CPF e CNPJ para fortalecer governo digital

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Foto: Shutterstock

O auditor da Receita Federal do Brasil Ronald Thompson enumerou na manhã desta segunda-feira (21) uma série de projetos do governo federal em estágios diferentes que usam blockchain.

Durante um seminário online promovido pelo ministério da Justiça, o auditor enumerou os seguintes projetos: b-CPF e b-CNPJ (bases compartilhadas colaborativas), b-Connect (troca de informações entre países do Mercosul), b-CPFi e o b-Cadastros.

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A ideia do b-Cadastros é juntar os dados do b-CPF, b-CNPJ e outras bases em desenvolvimento com o objetivo de facilitar um governo digital no país.

“Blockchain vai servir para definir a regra de comportamento e de governança da rede”, disse Thompson.

As soluções estão em diferentes estágios de produção: três estão prontas ou em produção. Uma é conceitual e outra está no forno e irá integrar outras soluções.

Conforme o funcionário da Receita, o b-CPF é uma base permissionada que surgiu de um problema posto pelo Tribunal de Contas da União, que alertou para o custo mensal de R$ 200 mil por mês para integrar a base de CPFs.

Apresentação da Receita Federal

O novo projeto, afirmou, é muito mais barato. Custa apenas R$ 900 por mês.

Sobre o b-Connect, ele explicou que os países do Mercosul não se falavam e que eram incapazes de trocarem informações. “Um caminhão transita entre as fronteiras no Mercosul e essas informações ficam registradas numa blockchain. O Brasil não precisa confiar na Argentina não. Precisa confiar na B-Connect”.

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Conforme Thompson, esse trânsito de caminhões era um desafio no passado mas agora recebem a luz verde graças ao novo sistema.

Acompanhe o seminário aqui:

ENCCLA - “Blockchain e o Setor Público no Brasil”