O presidente da China, Xi Jinping, considerou o blockchain como “a nova geração de Tecnologia da Informação” no discurso de abertura do 19º Encontro da Academia Chinesa de Ciências e 14º da Academia Chinesa de Engenharia, na segunda-feira (28), em Pequim.
De acordo com o site Trustnodes, o líder chinês, assistido por conceituados cientistas e engenheiros da elite chinesa, pediu esforços para levar o país à liderança mundial em Ciência e Tecnologia.
Jinping salientou que desde o início do século XXI a inovação científica e tecnológica global entrou em um período sem precedentes de atividades e de maneira intensiva.
Ele ressaltou que a nova geração de Tecnologia da Informação representada pela Inteligência Artificial, Informação Quântica, Tecnologia Móvel, Internet das Coisas e Tecnologia Blockchain, criou novos campos da Ciência que devem ser explorados, como biologia sintética, edição de genes, ciência do cérebro e medicina regenerativa.
O presidente deixou claro que essas inovações devem acontecer ao ‘modo chinês’, o que dá a entender que inclui, ainda, uma possível proibição de bolsas de criptomoedas a fim de sustentar as instituições financeiras nacionais.
A República da China tem, historicamente, um comportamento protecionista — protege a indústria e o comércio local, impedindo a importação de determinados produtos, até mesmo o uso de meios de comunicação, como o Whatsapp, ou, simplesmente um queijo francês, por exemplo.
No entanto, pelo menos até agora, o modelo e economia funcionou às custas do resto do mundo. Até o sistema bancário com falta de estrutura conseguiu entrar pra era de pagamentos digitais com o WeChat Pay, por exemplo, o que enriqueceu ainda mais os gigantes da internet chinesa.
Blockchain sim, Bitcoin não
No dia 17 de maio, a China lançou oficialmente um índice de avaliações mensais de 28 criptoativos e seus respectivos blockchains. O anúncio foi feito pelo Centro de Desenvolvimento da Indústria da Informação da China (CCID), uma unidade de pesquisa do ministério industrial do país.
A blockchain do Ethereum foi a melhor classificada enquanto a do Bitcoin só chegou em 13º lugar. Segundo o CCID, o índice foi baseado em três critérios: tecnologia, aplicação e inovação. O grupo, porém, não informou qual metodologia foi aplicada.
Em fevereiro, o governo chinês se movimentou para bloquear o acesso doméstico a sites estrangeiros que oferecem serviços de negociação de criptomoedas e investimentos em ICOs.
Um relatório da Financial News (site vinculado ao Banco Central da China) indicou que as autoridades estavam intensificando uma repressão que começou no ano passado.
As autoridades também fecharam sites de criptomoedas, como três das maiores exchanges do mundo, que tiveram que ir para Hong Kong, Coreia do Sul e Japão.
No ano passado, executivos chineses de exchanges de bitcoin foram impedidos deixar o país enquanto uma ‘varredura’ estava sendo feita para coibir ICOs.
Na ocasião as autoridades chinesas disseram que a decisão era para garantir que eles cooperassem com as investigações.
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