Polícia Civil do Rio apreende dinheiro da Venezuela que seria usado para falsificação de dólar

Imagem da matéria: Polícia Civil do Rio apreende dinheiro da Venezuela que seria usado para falsificação de dólar

Polícia encontrou 11 mil cédulas de bolívares (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A Receita Federal e a Polícia Civil do Rio de Janeiro apreenderam na quinta-feira (27) mais de 11 mil cédulas de bolívares venezuelanos que seriam usadas para imprimir dólar nos EUA.

Segundo O Globo, as notas estavam dentro de um caixa-forte do Banco Central do Iraque (CBI) em uma transportadora no Bairro do Caju, na capital carioca.

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A apreensão ocorreu por meio de uma operação em conjunto da Divisão de Repressão ao Contrabando e ao Descaminho da Receita Federal com a 22ª Delegacia de Polícia Civil da Penha, que fica na Zona Norte do Rio.

Polícia Civil investiga

De acordo com o delegado titular, Fabrício Oliveira, trata-se de uma quadrilha internacional especializada em falsificação de dólares. “O valor é o papel-moeda (usados nos bolívares) no mercado negro. É usado para a falsificação de dólares”, disse Oliveira.

Ele confirmou que duas pessoas (brasileiras) foram presas em flagrante, mas seus nomes não foram divulgados. Contudo, há indícios de participação estrangeira que pratica esse tipo de crime.

Bolívares iriam para os EUA

A caixa-forte de origem iraquiana tinha como destino a cidade de Miami, na Flórida (EUA). De acordo com o jornal, a peça seria um item de colecionador que vale cerca de US$ 200 mil (mais de R$ 700 mil).

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O dinheiro contido nela “seria provavelmente lavado quimicamente e transformado em moeda americana falsa”, diz O Globo.

Segundo a reportagem, ainda não há informações de como esses bolívares entraram clandestinamente em território brasileiro. Conforme levantamento da Receita Federal, as cédulas estariam no Rio de Janeiro há pelo menos uma semana.

“Foi a primeira vez que um caixa-forte deste tipo é apreendida no Brasil, de acordo com um dos fiscais da Receita Federal”, escreveu o jornal.

O Globo entrou em contato com a embaixada do Iraque no Brasil, mas ainda não obteve o retorno. As duas pessoas presas serão ouvidas, autuadas e o processo será enviado à Justiça Federal. Elas devem responder por crime de lavagem de dinheiro.


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