Paulo Kogos, o candidato Ancap e defensor do Bitcoin, não se elege em SP

Dentre suas propostas durante a campanha, o libertário prometeu lutar por pagamentos de impostos com ouro e bitcoin
Paulo Koglos faz selfie dentro do carro-Instagram

Foto: Reprodução/Instagram

O candidato ancap Paulo Kogos, que concorreu nas eleições deste ano a deputado estadual por São Paulo, pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), não conseguiu se eleger após obter 33.109 votos, segundo dados da Justiça Eleitoral. Dentre suas propostas durante a campanha, Kogos prometeu trabalhar em prol de pagamentos de impostos com ouro e bitcoin.

Kogos, que foi o candidato mais votado do PTB no estado de SP, é defensor do armamento da população, uma das principais agendas do presidente Jair Bolsonaro, a quem ele apoiou na disputa pela reeleição.

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Em um vídeo compartilhado durante o período de campanha, Kogos, que se apresenta nas redes sociais como anarcocapitalista, foi bem agressivo em suas palavras. Aliás, seus vídeos são cheios de ironias e performances corporais.

Por sua vez, o PTB não conseguiu eleger nenhum parlamentar para a legislatura que começa em 2023, pois a legenda não conseguiu alcançar o quociente eleitoral após o término das votações.

Fiuza Bitcoin

Cleverson Fiuza, outro libertário — que usou o nome “Fiuza Bitcoin” nas urnas —, recebeu 641 votos para deputado federal onde concorreu pelo Partido Novo. Assim como Kogos, Fiuza defende o bitcoin.

Contudo, em uma entrevista do Portal do Bitcoin em agosto deste ano, Fiuza disse que se eleito iria lutar pela liberdade da população na escolha de qual moeda pretende usar, se Real, Dólar, Bitcoin ou outra qualquer.

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Por sua vez, o Partido Novo conseguiu eleger Adriana Ventura deputada federal, com 109.474, e Léo Siqueira, que vai para Legislatura de São Paulo após obter 90.688 votos.

Faraó do Bitcoin

Da cadeia, criador da GAS Consultoria, Glaidson Acácio dos Santos, o “faraó do bitcoin”, teve quase 40 mil votos para deputado federal no Rio de Janeiro. Caso ele tivesse tido votos suficientes para se eleger, seu caso seria levado ao Tribunal Superior Eleitoral.

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