Palestrante usa boné do MST no Ethereum Rio e provoca polêmica com maxis de Bitcoin

Pedro Parrachia é especialista em ReFi e foi criticado por usar um símbolo de esquerda numa conferência de criptomoedas
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Painel na Ethereum Rio com Pedro Parrachia usando boné do MST (Foto: Divulgação)

A imagem de um desenvolvedor de tecnologia usando um boné do Movimento Sem Terra (MST) durante um evento sobre Ethereum está gerando polêmica no universo das criptomoedas.

Imagem divulgada pelo evento Ethereum Rio 2023 mostra o programador Pedro Parrachia usando a peça de vestuário durante sua participação no painel “ReFi: o que são finanças regenerativas?”, que ocorreu na terça-feira (28).

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Em sua timeline do Twitter, Parrachia, que é pesquisador e estrategista, também já divulgou threads como a que trata do movimento guerrilheiro de esquerda zapatista, do México.

Um dos que comentaram a foto foi Renato Amoedo, perito criminal que no Twitter é conhecido como “38bitcoinheiro” e é seguido por 15 mil pessoas — e que se coloca a favor da liberação do uso de armas e como seguidor do escritor Olavo de Carvalho. Em grupos de cripto no WhatsApp a imagem também circulou com reações diversas.

Também conhecido pela visão maximalista do Bitcoin, ele compartilhou a imagem e disse: “‘Finanças regenerativas’: boné do MST, ethereum, sobrinho do Haddad. Se você investe na Binance, legacy bolivariano ou eth – é isso ai que financia”.

Mas o tuiteiro se confundiu: no painel não estava Guilherme Haddad Nazar, sobrinho do ministro da Economia e diretor-geral da Binance no Brasil; tratava-se de Luiz Hadad, community builder da Cambiatus e atleta da Gnars, que também participava do painel mediado por Luisa Calixto, da Criptorastas.

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Procurado pelo Portal do Bitcoin, Parrachia disse que não sabia da polêmica e que não tinha interesse em alimentá-la.

O sobrinho de Haddad entrou na Binance como country manager em setembro ano do ano passado. Antes de assumir a liderança das operações da corretora no Brasil, ele atuou como vice-presidente e general manager da Loft, empresa de tecnologia para o setor imobiliário. Até fevereiro de 2020, Nazar também trabalhou como chefe de operações do Uber no Brasil.