A alta histórica do ouro deixou o Bitcoin para trás, já que nesta sexta-feira (14), o metal precioso à vista atingiu US$ 3.002, valorização de mais de 15% neste ano, impulsionado por entradas de ETFs, riscos geopolíticos e preocupações com tarifas dos EUA.
De acordo com comentários do fundador da ByTree, Charlie Morris, ao CoinDesk, os ETFs de ouro registraram US$ 10 bilhões em entradas nos últimos 30 dias, enquanto os ETFs de Bitcoin registraram US$ 5 bilhões em saídas, uma divergência que deve ser revertida.
No final do pregão da quinta-feira (13), o contrato de ouro para abril encerrou com alta de 1,51%, a US$ 2991,30 por onça-troy, na Comex, superando a máxima recorde anotada em fevereiro deste ano, quando foi negociada em US$ 2.974, segundo informações do E-Investidor.
O Bitcoin é cotado nesta tarde de sexta em US$ 85 mil, cerca de 20% a menos em relação ao pico de janeiro de aproximadamente US$ 109 mil, no dia da posse de Donald Trump.
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Enquanto o Nasdaq caiu quase 15% desde seu pico há três semanas e o Bitcoin recuou cerca de 20% no mesmo período, o ouro registrou um ganho modesto de aproximadamente 1%, ressaltou o CoinDesk no dia de ontem.
A publicação ressalta que o cenário atual lembra o final de 2024, quando criptomoedas e ações ficaram laterais enquanto o ouro atingia novas máximas. Entre março e outubro, descreve, o BTC oscilou entre US$ 50 mil e US$ 70 mil, enquanto o ouro subiu 40%, para US$ 2.800.
Após a vitória de Trump, concluiu a análise, o Bitcoin ultrapassou US$ 100 mil, enquanto o ouro estagnou com a migração de capital para ativos de risco.
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