Jordan Belfort, o homem por trás da história do filme “O Lobo de Wall Street”, que inspirou o filme homônimo de Hollywood está profundamente envolvido com criptomoedas. O jornal The New York Times publicou neste sábado (16) um perfil do empresário com o título “O Lobo de Cripto” e detalhou as novas aventuras da celebridade.
De acordo com a reportagem, Belfort vem aprendendo duras lições no universo cripto: no ano passado, por exemplo, ele caiu em um golpe e perdeu o equivalente a US$ 300 mil em tokens Olympus (OHM). O “lobo” viu por meio da blockchain seu dinheiro sendo transferido de um endereço para outro.
“Você pode ver aonde o dinheiro está indo. É a coisa mais frustrante”, disse.
O jornal informa que Belfort é um recém convertido às criptomoedas – anteriormente, ele já tinha chamado o Bitcoin de “ilusão de massa”. Agora, no entanto, ele investe em startups de NFT e sedia em sua casa um final de semana de debates sobre blockchain e cripto.
Nesses debates, Belfort discute as diferenças de Bitcoin e Ethereum, fala da DAOs (organizações descentralizadas autônomas) e sobre smart contracts – “alguns são muito inteligentes; outros, bem burros” – diz o executivo.
O “lobo” afirma que está “esperando ansiosamente por uma regulação no setor”.
Sobre o filme – que relata sua trajetória como uma executivo junkie dos bancos de investimentos de Nova York – ele diz que teve que explicar a Leonardo DiCaprio, que faz seu papel, como era estar sob o efeito das diversas substâncias que ele usava, já que o ator nunca tinha usado drogas.
Belfort mostra arrependimento por ter perdido o bonde da Internet nos anos 1990. Um dos participantes do workshop, no entanto, lembra que ele ainda chegou a tempo de aproveitar trem das criptomoedas. “Você vive e aprende”, concorda o “lobo”.