O Chevette do Nubank: brasileiro cria ‘roxinho móvel’

Automóvel, originalmente da cor prata, está com a família há três anos
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Chevette 87 com tema Nubank. Imagem: Reprodução

“Obrigado por me aceitar no grupo. Esse é o meu roxinho Chevetinho Nubank”. A frase é de Jefferson Lima, morador de Embu das Artes (SP), agradecendo na última terça-feira (18) os moderadores de um grupo no Facebook chamado ‘Família Nubank #nulovers’. Nele, Lima apresentou o seu Chevrolet Chevette 1987 com o tema do banco digital Nubank.

Logo após a postagem, as reações dos usuários foram instantâneas: mais de mil likes e centenas de comentários.

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“Poderia dar 1 milhão por essa publicação, ou pelo menos um aumento no limite”, escreveu um usuário. “Propaganda 0800. Eles vão adorar”, disse outro. “Ia ficar famoso em Manaus, carro do açaí”, brincou mais um.

Teve usuário que aproveitou para cutucar a instituição financeira. “Tira essa taxa de saque que eu posso até pintar minhas unhas de roxo”.

Foto: Divulgação

História do ‘Chevette Nubank’

A reportagem entrou em contato com Jefferson para saber mais sobre a história do “roxinho móvel”. Segundo ele, não foi nada planejado.

Ele e sua família — esposa e filha — passaram a fazer uma poupança em um cofrinho para a reforma do automóvel, originalmente da cor prata, e que está com a família há três anos.

Eles então escolheram a cor roxa. “Eu sou cliente Nubank, então coloquei o roxo do Nubank”, explicou Jefferson, acrescentando que eles compraram um adesivo em branco e pediu para um amigo desenhar o logo do banco.

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“Eu recortei e colamos. Tudo era uma brincadeira. E está repercutindo bastante. Mas não foi essa a intenção”, disse Jefferson, que gosta de participar de eventos de carros.

Jefferson, esposa e filha (Foto: Divulgação)

Nos comentários do grupo Família Nubank houve quem perguntou se Jefferson havia ganhado algum dinheiro para fazer propaganda. “Você ganha alguma coisa com isso? No caso dinheiro?”, perguntou uma usuária.

À reportagem, Jefferson disse que “ninguém da empresa me pediu para fazer propaganda de nada; eu que fiz por conta própria”.

E os seus vizinhos, como receberam no bairro o novo roxinho móvel? Perguntou a reportagem. Jeferson respondeu:

“O pessoal curtiu bastante. Alguns me chamam de doido, mas é normal né?”.