O megainvestidor e bilionário Paul Tudor Jones, um dos maiores gestores de fundos hedge do mundo, reiterou recentemente em entrevista ao Squawk Box da CNBC sua crença no Bitcoin, afirmando que nunca deixará de manter uma pequena quantidade de BTCs em seu portfólio.
“’Eu nunca sentei em um cavalo por tanto tempo”, disse Tudor sobre manter seus bitcoins. Ele acrescentou: “O Bitcoin é a única coisa em que os humanos não podem ajustar a oferta”.
Para Tudor, portanto, um dos motivos para manter o ativo junto de sua fortuna é sua escassez, pois ele se referiu aos apenas 21 milhões de bitcoins que podem existir no futuro.
O empresário também falou sobre a alta volatilidade do Bitcoin com um certo humor, relembrando a alta histórica da criptomoeda em 2021 — acima dos US$ 65 mil — e seu retorno aos cerca de US$ 15 mil um ano depois.
Mas ele deu a entender que mesmo entre altas e baixas, não deixaria de manter seus BTCs.
“Desde o início, sempre disse que queria uma alocação pequena porque é um grande evento de cauda. Então, continuo com isso; Eu vou ficar sempre com ele. É apenas uma pequena diversificação no meu portfólio”, disse.
Durante a entrevista, conduzida pelo apresentador Andrew Ross, Tudor comentou também sobre as bolsas de valores dos EUA, a crise bancária e não hesitou em demonstrar que teme uma recessão americana nos próximos meses.
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Paul Tudor Jones, Bitcoin e mineração
Os comentários positivos de Paul Tudor Jones sobre o Bitcoin não são novidade: no passado,ele indicou várias vezes o BTC como mais uma alternativa na formação de portfólio financeiro. Há cerca de dois anos, ele disse que 5% da carteira em criptomoeda era de bom tamanho.
“Eu gosto do Bitcoin. Bitcoin é matemática e a matemática existe há milhares de anos. Dois mais dois é quatro, e assim será pelos próximos dois mil anos. Gosto da ideia de investir em algo que seja confiável, consistente, honesto e 100% certo”, disse na época.
Por outro lado, Tudor não é a favor da mineração de Bitcoin.
“Se eu fosse o rei do mundo, baniria a mineração de bitcoin apenas por causa do impacto ambiental e faria o ecossistema descobrir uma maneira de resolver isso sem expandir mais a oferta”.
O que Tudor propôs funciona atualmente na rede da Ethereum, a segunda maior criptomoeda do mercado. No ano passado, a rede passou do consenso Proof of Work para Proof of Stake, o que reduziu a demanda por energia para gerar novas moedas.
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