Na última sexta-feira (3), o Bitcoin completou seu anivesário de 16 anos, e a rede está mais forte do que nunca, com a dificuldade de mineração atingindo um novo recorde histórico à medida que a maior criptomoeda entra no novo ano.
Dados do Bitinfocharts mostram que a dificuldade do Bitcoin atingiu um novo recorde histórico de 109,78 trilhões de hashes no seu último ajuste — o maior valor já visto na rede blockchain original. Isso significa que é necessária essa enorme quantidade de hashes para minerar um novo bloco.
Hashing é o processo de computação que transforma dados em uma sequência de letras e números de comprimento fixo. No mundo da mineração de Bitcoin, máquinas potentes fazem isso o mais rápido que podem para que novos blocos sejam adicionados à blockchain, que é apenas uma longa lista de transações.
Simplificando: com o nível de dificuldade agora maior do que nunca, a rede está ainda mais segura — exatamente como sempre foi planejado para a maior rede cripto.
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O primeiro bloco do Bitcoin foi extraído em 3 de janeiro de 2009. Conhecido como o “bloco gênesis”, o criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto, cunhou 50 BTC com a ação.
Desde então, 878.100 blocos foram minerados e adicionados ao longo registro da rede. Em uma blockchain, os blocos contêm dados sobre transações. Somente os mineradores podem adicionar dados à rede, e o nível de dificuldade ajuda a evitar adições ou edições não autorizadas na rede, já que seria necessária uma quantidade incrível de poder computacional para assumir o controle da blockchain.
E o misterioso criador ou criadores do Bitcoin provavelmente estão satisfeitos com a durabilidade da rede, já que há 16 anos a dificuldade vem aumentando.
*Traduzido por Gustavo Martins com autorização do Decrypt.
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