Núclea lança rede para tokenização de ativos financeiros

Testes da primeira duplicata tokenizada devem finalizar em julho e o serviço começa a ser ofertado de forma ampla ao mercado em setembro
Arte mostra imagem do espaço mirando a Terra envolta a uma rede de sinais holográficos

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A empresa brasileira de soluções de transações digitais Núclea anunciou o lançamento de sua tokenizadora de ativos, a Núclea Chain, que visa integrar a Web3 com o ambiente de liquidação, registro e interoperabilidade para os mais diversos ativos e recebíveis do mercado.

Segundo a empresa, essa é uma Rede DLT (Distributed Ledger Technology) que opera em blockchain, mas de forma permissionada e com alta privacidade, onde serão ofertados os serviços de tokenização da empresa.

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Entre os clientes em potencial da solução estão bancos, tokenizadoras, Sociedades de Crédito Direto (SCDs), Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), plataformas de crowdfunding e de distribuição de ativos e outras instituições do mercado financeiro em geral, disse a Núclea.

“Já estamos com a rede operando e até o final de julho teremos o primeiro case de duplicata tokenizada sendo transacionada em produção. Estamos começando com duplicatas, mas esperamos ofertar de forma ampla ao mercado a possibilidade de tokenizar diferentes tipos de ativos e recebíveis já a partir de setembro”, projeta Rodrigo Furiato, vice-presidente de negócios da Núclea.

A empresa explica que no primeiro caso prático, a distribuição dos tokens será feita na plataforma da Amfi para seus clientes.

A Núclea diz ainda que seu propósito é viabilizar uma das principais redes do mercado, que possa estar totalmente integrada às plataformas de liquidação, registro e interoperabilidade atuais e ao DREX no futuro, conectando diferentes players e estabelecendo padrões de contratos inteligentes e de operação.

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A Núclea é o nome da antiga Câmara Interbancária de Pagamentos, responsável por 100% do registro de boletos e 90% da liquidação de cartões de débito e crédito no Brasil. Em 2023, ela processou 29 bilhões de transações, o que representa R$ 18 trilhões.