Em maio, foi anunciada a morte do cachorro Kabosu, que inspirou a mais famosa memecoin do mercado, Dogecoin. Mas agora sua dona tem um novo companheiro, também da raça Shiba Inu, o Neiro, o que foi o suficiente para o surgimento de uma nova criptomoeda baseada no pet.
Com um mercado em torno de US$ 37 bilhões, as memecoins de cachorro fazem grande sucesso, com representantes como Shiba inu (SHIB), Floki (FLOKI) e Dogwifhat (WIF), além da já citada Dogecoin. No entanto, essa família agora conta com um novo membro, a Neiro. O problema é que ela já está gerando uma “guerra civil” no mercado.
Isso acontece porque, com a facilidade de lançar novos tokens hoje em dia, assim que a dona do cachorro anunciou sua adoção, centenas de criptomoedas com seu nome foram criadas. Algumas dessas criptomoedas atingiram dezenas de milhões de valor de mercado em poucas horas.
Uma delas chegou a valer US$ 100 milhões, até que a comunidade descobriu que outro token Neiro havia sido lançado primeiro, gerando uma liquidação e troca de posições. Com isso, os dois ativos, criados na Solana, passaram a ser os maiores do mercado, acumulando um volume de negociação na casa de US$ 340 milhões, segundo o Coindesk.
Essa rápida ascensão fez com que o desenvolvedor da Neiro mais popular embolsasse US$ 5,7 milhões em lucros vendendo parte de sua participação, segundo a ferramenta de análise on-chain Bubblemaps.
Enquanto isso, um terceiro token, desta vez criado no Ethereum, ficou quietinho. Criado 14 minutos após a maior memecoin Neiro na Solana, ele começou a ganhar força conforme a batalha na rede vizinha se instalava.
Após ficar abaixo dos US$ 15 milhões de capitalização durante o fim de semana, ele disparou quase 1.000% entre terça e quarta-feira, chegando a US$ 137 milhões de valor, deixando para trás as duas maiores criptos do cachorro feitas na Solana.
Agora, o Neiro ETH também está na briga para se tornar o “verdadeiro” Neiro. Porém, vale lembrar que a dona do cachorro não apoia nenhuma das criptomoedas, conforme a própria reforçou X (antigo Twitter).
Vale reforçar o cuidado redobrado que os interessados em participar desse mercado precisam ter. Além dos próprios riscos das memecoins, que não possuem um fundamento sólido e muitas vezes existem só como brincadeira, nesses cenários de criação de novos projetos os perigos aumentam.
A própria Bubblemaps revelou que o NEIRO teve um grande número de insider trading, ou seja, pessoas com informações privilegiadas que se aproveitam para lucrar em cima de outros investidores. Cerca de 78% dos tokens foram alocados antecipadamente e então transferidos para mais de 400 endereços. Segundo os dados, a equipe gastou apenas US$ 10.000 no projeto inicial, e o lucro geral excedeu 10.000 vezes.
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