Mulher que fraudou a Bybit em US$ 4,2 milhões é condenada a 10 anos de prisão

Ex-funcionária de uma empresa que prestava serviços para Bybit gastou o dinheiro roubado em bolsas Louis Vuitton e um Mercedes-Benz
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Foto: Shutterstock

Uma mulher que fraudou a Bybit em mais de US$ 4 milhões em criptomoedas e gastou os ganhos ilícitos em itens de luxo foi condenada a quase 10 anos de prisão.

Ho Kai Xin, natural de Singapura, trabalhava para uma empresa chamada Wechain Fintech, que gerenciava o processamento de folhas de pagamento em nome da corretora de criptomoedas.

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A mulher de 32 anos manipulou planilhas do Excel para indicar que pagamentos em USDT eram devidos a carteiras digitais sob seu controle, quando na realidade nenhum valor era devido. Milhões de dólares foram transferidos ao longo de um período de três meses em 2022.

Ho gastou o dinheiro roubado em bolsas e óculos de sol da Louis Vuitton, além de um Mercedes-Benz.

De acordo com o The Straits Times, os promotores também alegaram que ela fez um depósito de US$ 560.000 em uma cobertura multimilionária.

O tribunal foi informado de que Ho se sentiu encorajada após seu desfalque inicial passar despercebido e começou a vincular seus endereços de criptomoedas aos nomes de outros funcionários.

Suas transferências fraudulentas foram descobertas em setembro de 2022, quando um executivo da empresa para a qual ela trabalhava notou valores incomumente altos na planilha.

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No mês seguinte, a Bybit obteve uma ordem judicial para congelar os bens de Ho, mas ela desobedeceu à decisão e continuou gastando extravagantemente os fundos roubados.

Em janeiro deste ano, ela foi condenada a seis semanas de prisão por desacato ao tribunal.

Agora, Ho foi sentenciada a mais nove anos e 11 meses de prisão após se declarar culpada de mais de uma dúzia de acusações. A nova pena começará assim que a atual for concluída.

Após ser presa, Ho supostamente mentiu para os detetives, alegando que um primo fictício chamado “Jason Teo” era o responsável pelas transferências ilegais. A polícia levou mais de 140 horas para determinar que ele não existia.

O advogado de defesa, James Gomez, pediu ao juiz uma pena mais leve de oito anos e oito meses, argumentando que ela é mãe de dois filhos pequenos.

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“Suas ações foram um erro de julgamento, e ela refletiu profundamente sobre as consequências que tiveram para sua família, a vítima e o sistema de justiça”, disse ele durante o julgamento.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.