De acordo com um estudo feito pelo Morgan Stanley, o terceiro maior banco de investimento do mercado financeiro global, os bancos centrais podem vir a utilizar criptomoedas para “cortarem agressivamente as taxas de juro” no futuro, o que de acordo com a instituição poderá vir a mitigar os impactos de futuras crises financeiras.
O estudo do Morgan Stanley, feito pela analista Sheena Shah, visava identificar vários usos que bancos centrais poderiam vir a ter para criptomoedas que poderão emitir um dia. A analista e a sua equipe, no entanto, salientaram que a pesquisa “não pretende sugerir onde achamos que uma moeda digital pode ser implementada ou todas as razões para tal.”
De acordo com o Business Insider, a aplicação que mais se salienta iria se basear em política monetária, visto que de acordo com o Morgan Stanley o uso de criptomoedas permitirá aos bancos centrais baixarem as taxas de juro para níveis negativos nunca antes vistos, caso seja necessário.
Durante a crise financeira de 2008, bancos centrais em todo o mundo reduziram agressivamente as taxas de juro, numa tentativa de proteger consumidores e credores. Em certos casos, como na Suécia e no Japão, os juros ficaram negativos, mas nunca abaixo dos -0.5%.
De acordo com Shah, um “sistema monetário 100% digital pode permitir taxas negativas mais profundas.” Isto, acrescentou, apela a vários bancos centrais.
“As notas e moedas de papel circulando livremente (caixa) limitam a capacidade dos bancos centrais de forçar taxas de depósito negativas. Uma versão digital de caixa poderia teoricamente permitir taxas de depósito negativas a todo o dinheiro em circulação dentro de qualquer economia.”
No ano passado, o UBS Investment Bank argumentou que quando chegar a próxima crise financeira, será necessário baixar as taxas de juro para -5% para mitigar o seu impacto. Com ferramentas tradicionais, isto não é possível.
No entanto, Shah reconheceu que a ideia experimental poderá ter as suas desvantagens, admitindo que “taxas negativas profundas por um longo período de tempo acabam por ser problemáticas para os bancos.”
“Os bancos centrais teriam que ir diretamente para os usuários da moeda para implementar a política monetária, reduzindo significativamente a alavancagem do sistema e reduzindo o crescimento do PIB”.
Desde o aumento que o mercado das criptomoedas teve o ano passado, que vários bancos centrais têm se interessado. Alguns pretendem apenas regular o mercado, enquanto outros, como o Riksbank na Suécia, pretendem introduzir a sua própria moeda digital. Neste caso, o o eKrona..
No final do ano passado, como noticiado pelo Portal do Bitcoin, o Morgan Stanley argumentou que o valor real do Bitcoin pode ser zero. Em outro estudo, este feito por Shah e sua equipe, o banco de investimento apontou que a maior parte do volume de negociação de criptomoedas passa por Malta, com o Brasil estando bem atrás, apesar de vir em 7º no que toca ao número de corretoras.
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