Ministério da Saúde quer usar blockchain para se defender de ataques cibernéticos

Portaria que institui o Comitê Gestor de Segurança da Informação (CGSI) também estabelece bases para uso de blockchain no ministério
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(Foto: Shutterstock)

O Ministério da Saúde quer utilizar a tecnologia blockchain para se proteger de ataques contra seus sistemas eletrônicos. A informação está na edição desta terça-feira (31) do Diário Oficial da União, que publicou a Portaria de Consolidação GM/MS nº 1, que institui o Comitê Gestor de Segurança da Informação (CGSI) e regulamenta o novo órgão no âmbito do Ministério da Saúde. 

Em seu artigo 254, a portaria afirma que o CGSI poderá instituir grupos de trabalho com diversos objetivos. A possibilidade de montar uma equipe para viabilizar o uso da tecnologia que surgiu com as criptomoedas é citada de forma explícita no segundo parágrafo, que trata dos objetivos do comitê de segurança:

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“Propor novas tecnologias de proteção contra ataques maliciosos aos sistemas do Ministério da Saúde, por intermédio da implementação de WAF nas aplicações críticas, de blockchain, de antivirus, antimalware, antispam e computação confidencial.”

De forma mais ampla, conforme estipula a portaria, o CGSI será responsável por assessorar a alta administração na implementação das ações de segurança da informação, inclusive em campanhas de conscientização, análise de conformidade quanto à implementação de Política e Normativos e workshops de capacitação em segurança da informação. 

Outras atribuições do grupo são: 

  • Constituir grupos de trabalho para tratar de temas e propor soluções específicas sobre segurança da informação;
  • Participar da elaboração da Política de Segurança da Informação do Ministério da Saúde e das normas internas de segurança da informação;
  • Propor alterações à política que regulamentar sobre segurança da informação e às normas internas de segurança da informação;
  • Deliberar sobre normas internas de segurança da informação;
  • Propor alteração à estratégia de segurança da informação;
  • Garantir que a estratégia de segurança da informação seja implementada pelos agentes públicos do Ministério da Saúde, entre outras.

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