Mercado Livre passa a permitir venda de imóveis por Bitcoin na Argentina

Bitcoin oferece múltiplas vantagens, diz gerente
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(Imagem: Reprodução)

A gigante do comércio eletrônico Mercado Livre anunciou nesta quarta-feira (28) que abriu uma seção exclusiva para proprietários de imóveis que aceitam bitcoin como forma de pagamento. Segundo comunicado à imprensa, as ofertas, válidas apenas para cidades na Argentina, seguem uma tendência no ramo imobiliário gerada pelo boom das criptomoedas nos últimos tempos.

As ofertas são válidas para imóveis registrados nas cidades de Santa Fé e Córdoba, e para a província de Grande Buenos Aires, incluindo a capital argentina Buenos Aires. Segundo o Mercado Livre, a nova seção já conta com 75 imóveis de sete imobiliárias que aceitam a criptomoeda como meio de pagamento para apartamentos, casas, terrenos, entre outros.

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Ainda segundo a nota, a empresa também ofereceu um webinar sobre o novo meio de pagamento. O evento, que ocorreu na manhã de quarta, contou com a participação de cerca de 300 imobiliárias e profissionais do setor. O objetivo, explica a nota, foi exemplificar sobre as diferentes criptomoedas existentes, o funcionamento da tecnologia blockchain e sua aplicação no setor imobiliário.

Bitcoin oferece múltiplas vantagens, diz gerente do Mercado Livre

A partir desta iniciativa, disse o Mercado Livre, 7 imobiliárias adicionaram sua oferta à nova seção. “Espera-se que mais sejam adicionadas com o passar dos dias”, ressaltou a nota, que também explicou como o usuário pode comprar através do novo método.

“O processo para o comprador é muito simples: escolha o imóvel de sua preferência, atualmente publicado em dólares, entre em contato com o corretor de imóveis e avise que vai fazer a transação em Bitcoins no câmbio do dia”.

Para Juan Manuel Carretero, gerente de vendas o Mercado Livre, o bitcoin oferece múltiplas vantagens para as operações imobiliárias, tanto para o comprador quanto para o vendedor. “Estamos sempre atentos às mudanças que ocorrem no mercado”, comentou na nota, acrescentando:

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“Esperamos muito mais com o passar dos dias, porque ainda que isso esteja longe de virar moda, vemos que é uma tendência que vai se consolidando com o tempo”, concluiu.