Mercado Bitcoin compra exchange de Portugal e expande negócios para Europa

Corretora quer aproveitar a facilidade da língua e a enorme quantidade de brasileiros no país para iniciar presença no continente
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A 2TM, holding que controla o Mercado Bitcoin, anunciou nesta quarta-feira (22) que está adquirindo uma participação majoritária na Criptoloja, uma exchange de ativos digitais sediada em Lisboa e que começou a operar em Portugal em julho de 2021. A operação ainda precisa de aprovação do Banco Central do país europeu.

A Criptoloja recebeu no ano passado a primeira licença para operar como exchange de criptoativos no país e a 2TM encara o negócio como uma via de acesso ao concorrido mercado europeu.

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A holding pretende iniciar a sua expansão na Europa com uma operação “OTC like” (mercado de balcão) e, num segundo momento, levando a plataforma completa do Mercado Bitcoin também para o varejo e para investidores institucionais.

A enorme quantidade de brasileiros vivendo em Portugal também é um incentivo.

“Vamos ter acesso ao mercado europeu com claras sinergias com nossa presença na América Latina, pois compartilhamos o mesmo idioma, marca reconhecida e oportunidades de cross-sell para clientes. Além disso, existem muitos brasileiros vivendo em Portugal que adorariam investir por meio de nossa plataforma”, afirma Roberto Dagnoni, CEO do Grupo 2TM. 

Para o executivo, a 2TM vê muitas vantagens em operar em no ambiente em processo crescente de regulação da União Europeia.

“É uma trilha que buscamos no Brasil e entendemos que é o caminho para a institucionalização do mercado. Estar em Portugal é uma importante vantagem competitiva para grandes clientes B2B e operações OTC”, explica o executivo. Ele diz ainda que esse movimento estabelece presença da holding em um ecossistema de fintech e blockchain emergente na Europa, uma vez que Portugal é considerado um dos países mais amigos da criptografia naquele continente.

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Luís Gomes e Pedro Borges, fundadores da Criptoloja, seguem à frente do negócio e vão liderar a expansão da 2TM no continente.

“Não há dúvida de que estar com uma companhia investida pelo SoftBank, ou de fundos como Tribe e 10T, contribui para a construção da nossa reputação em Portugal. Além disso, há a expertise da empresa na construção de uma exchange forte, a maior em ativos digitais de toda a América Latina, e com a clara missão de transformar o setor na Região. Queremos fazer o mesmo com Portugal e Europa” diz Luis Gomes.