Matrixport prevê qual preço o Bitcoin vai fechar o ano de 2023 

Matrixport disse no dia 1º de fevereiro que o Bitcoin iria fechar o ano em US$ 45 mil, cotação que pode ser atingida facilmente no ritmo atual
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A comunidade cripto parece ter um vencedor no quesito previsão de preço do Bitcoin: a consultoria Matrixport disse no dia 1º de fevereiro que o BTC fecharia o ano em US$ 45 mil. O ativo está no momento cotado em US$ 43.699 e, se continuar a tendência de alta atual, terminará 2023 exatamente dentro do esperado pelos analistas. A história foi relatada em reportagem do CoinDesk

Quando a Matrixport divulgou sua análise, no dia 1º de fevereiro, o preço do Bitcoin estava em US$ 23.696. Desse preço para o atual, a valorização foi de 84%. 

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“O Bitcoin não se move aleatoriamente. Uma mistura de psicologia de multidão e fatores macro é o principal fator. As considerações sobre liquidez e estrutura de mercado ajudam a compreender os movimentos de curto prazo”, disse em um relatório Markus Thielen, head de research da Matrixport. 

Nesse mesmo documento, o executivo afirma que a alta de 2023 do Bitcoin teve cinco fases: “Começa com uma reação às tendências de inflação, seguida por uma resposta à crise bancária, um aquecimento devido ao pedido de ETF da BlackRock, um impulso por conta das mudanças na política do FED e, finalmente, desenvolvimentos nas regulamentações da SEC em relação aos ETFs de Bitcoin.”

Thielen também falou sobre o fato de que a alta atual está mais focada no Bitcoin, já que o Ethereum teve uma valorização de “apenas” 99%. O executivo coloca na conta as falências de grandes empresas de empréstimo de criptomoedas em 2022 (Celsius, BlockFi) e de bancos em 2023 que serviam como rampas de entrada e saída do mercado cripto junto ao setor financeiro mais tradicional (Silvergate e Silicon Valley Bank). 

“O varejo teve dificuldade em trocar moedas fiduciárias por criptomoedas, e é por isso que a alta deste ano se concentrou principalmente no Bitcoin – em vez das altcoins que os investidores de varejo tendem a favorecer”, concluiu Thielen.