Ilustração mostra moeda à frente da lua
Imagem criada por Decrypt com uso de IA

O Bitcoin (BTC) chega ao final de uma semana de muita volatilidade em alta, recuperando o nível de US$ 60 mil após enfrentar fortes quedas na segunda-feira que derrubaram sua cotação para US$ 49 mil.

Com um ganho de 5,6% nas últimas 24 horas, o Bitcoin é negociado nesta sexta-feira (9) a US$ 60.585, segundo dados do CoinGecko. Em reais, o BTC sobe 5%, para R$ 340.238, de acordo com o Índice de Preço do Bitcoin (IPB). 

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A maioria das principais criptomoedas do mercado acompanham a alta do Bitcoin. Ethereum (ETH) é o ativo que mais sobe no top 10, em alta de 7,8%, para US$ 2.636, seguido por Toncoin (+5,1%), BNB (+2,7%) e Solana (+1,1%).

XRP, que ontem valorizava mais de 19%, pisou no freio nesta sexta-feira e recua 4%, sendo negociado por volta de US$ 0,59.

A recuperação das criptomoedas

Os mercados de criptomoedas seguiram a alta de outros ativos de risco, como as ações dos EUA, após a notícia de que a economia norte-americana pode estar mais forte do que se pensava anteriormente. No fim de semana passado, os dados de crescimento de empregos abaixo do esperado nos EUA impactaram os mercados, gerando temores de uma possível recessão.

O que acalmou os investidores foi a divulgação de dados na quinta-feira (8) que mostraram que os pedidos de benefícios de desemprego diminuíram em relação à semana anterior nos EUA. As ações subiram com a notícia, com o S&P 500 e o Nasdaq registrando ganhos de 2% e 3%, respectivamente.

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Os ganhos no mercado cripto se intensificaram na noite de quinta-feira, com a abertura dos mercados asiáticos. O Bitcoin atingiu um pico diário de US$ 62.490, enquanto Ethereum e Solana também registraram aumentos de 9% naquele momento.

“Agora que o Banco do Japão indicou que não aumentará mais as taxas de juros — e que a Jump Trading ficará sem moedas para vender, assim como aconteceu com a Alemanha há algumas semanas — não vejo o preço do Bitcoin caindo muito abaixo de US$ 50.000 (além de uma queda rápida), talvez nunca mais”, disse Michael Terpin, fundador da Transform Ventures, ao CoinDesk.

“Independentemente dos próximos 60 dias, o mercado de alta continuará ao longo dos ciclos tradicionais de quatro anos, com ganhos sólidos em outubro e novembro”, acrescentou.

Leia também: Bitcoin já atingiu o fundo ou ainda haverá mais quedas pela frente? Especialistas avaliam

Além do cenário macroeconômico, outras notícias positivas do próprio mercado cripto também influenciam os preços. Investidores em criptomoedas também ficaram satisfeitos ao ouvir a notícia de que ex-clientes da falida exchange FTX recuperariam seus investimentos perdidos.

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Ontem, um juiz aprovou o acordo entre a FTX e a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC), em que a corretora deverá pagar US$ 12,7 bilhões para finalizar a ação judicial. Esse dinheiro não ficará com a CFTC, mas será direcionado aos credores. 

O valor definido é dividido entre US$ 8,7 bilhões que FTX e Alameda irão pagar em restituição às perdas dos clientes, enquanto outros US$ 4 bilhões são por conta dos ganhos obtidos pelas empresas por conta de suas violações.

“Do lado das criptomoedas, a percepção de que estamos um passo mais perto dos credores da FTX receberem seus US$ 12,7 bilhões é positiva, pois parte desse valor pode reentrar no mercado”, disse ao Decrypt David Lawant, chefe de pesquisa da FalconX.

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