Manhã Cripto: Bitcoin bate recorde de preço no Brasil ao superar R$ 396 mil

A alta do dólar em outubro, mês historicamente positivo para as criptomoedas, criou cenário para novo recorde do Bitcoin frente ao real
moeda de bitcoin com bandeira do brasil ao fundo (1)

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O Bitcoin (BTC) intensificou seu movimento de alta no final de semana e foi capaz de atingir um novo recorde de preço — pelo menos em real. No domingo (20), a criptomoeda líder do mercado registrou uma máxima histórica de R$ 396.766, segundo dados do Índice de Preço do Bitcoin (IPB).

Na manhã desta segunda-feira (21), o preço do BTC frente ao real recua 0,2% nas últimas 24 horas, para R$ 391.231. Já em dólar, o Bitcoin é negociado por volta de US$ 68.398, segundo o CoinGecko. Na semana, o BTC registra uma valorização de 5,8%, embora frente a moeda americana esteja sem ganhos nesta manhã.

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Em julho deste ano, o Bitcoin já havia quebrado recorde de preço em real quando ultrapassou a casa dos R$ 380 mil pela primeira vez desde novembro de 2021.

Agora a combinação do mês de outubro, historicamente favorável para as criptomoedas, com a forte alta do dólar frente ao real – cotado a R$ 5,69 nesta manhã – formou o cenário ideal para o novo recorde de preço do Bitcoin no Brasil.

Conforme escreveram os analistas da empresa Bernstein nesta manhã, dados de fluxos de ETFs de Bitcoin, mercados de ações ligadas a cripto e o sentimento do varejo estão indicando uma “forte propensão ao risco”, que pode seguir ajudando o preço da criptomoeda.

Os investidores de Bitcoin e outros ativos de risco acreditam no aumento das chances de Donald Trump, que se diz pró-cripto, vencer as eleições presidenciais nos EUA, ao mesmo tempo que sua rival Kamala Harris faz declarações mais claras sobre políticas cripto, o que também tranquiliza o mercado.

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A prova do otimismo pode ser vista pela grande injeção de capital nos ETFs de Bitcoin negociados nos EUA. Apenas na semana passada, esses produtos captaram mais US$ 2,1 bilhões, o maior valor visto desde março deste ano, quando o Bitcoin se aproximava de sua máxima histórica de quase US$ 74.000.

Apecoin (APE) é o destaque do dia

Olhando para o mercado mais amplo de criptomoedas, a Apecoin (APE) lidera os ganhos nesta manhã entre as altcoins ao disparar 17,4% e atingir US$ 1,60, sua maior cotação desde abril. 

A valorização chegou no momento em que a Yuga Labs, empresa por trás do token que gira em torno do universo do Bored Ape Yacht Club, lançou a rede blockchain ApeChain no domingo, esperada pelos investidores desde janeiro deste ano.

A ApeChain é uma rede de terceira camada construída sobre a Arbitrum One, totalmente compatível com o token APE. A rede traz serviços de criação de tokens não fungíveis (NFTs) e demais aplicações descentralizadas, bem como facilita a troca entre APE e outros tokens, já que uma bridge também foi lançada no domingo. Além disso, a ApeChain chega com a funcionalidade de staking, permitindo que investidores ganhem rendimentos ao segurar APE.

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