O presidente da BlackRock, Larry Fink, afirmou em uma carta aos acionistas da maior gestora de ativos do mundo que os EUA podem perder sua vantagem econômica para o Bitcoin caso não controlem sua dívida nacional, o que poderia comprometer o status do dólar como moeda de reserva.
“Os EUA se beneficiaram do dólar servindo como moeda de reserva mundial por décadas, mas não há garantia de que isso dure para sempre… Se o governo não controlar sua dívida, se os déficits continuarem aumentando, a América corre o risco de perder essa posição para ativos digitais como o Bitcoin”, disse Fink.
Desta forma, Fink, que no passado foi cético ao Bitcoin, acredita que o status de valor das finanças descentralizadas (DeFi) tornam os mercados mais eficientes, e ao mesmo tempo preocupa com o impacto do Bitcoin na economia dos EUA, caso ele supere o dólar como ativo seguro.
Leia Também
A carta de Fink, que ele publica anualmente no período, segundo informações do CoinDesk, surge em meio à incerteza econômica e sugere que investidores diversifiquem seus portfólios com ativos privados. Ele reforça sua crença na tokenização, prevendo que fundos nesta modalidade em blockchain se tornarão tão populares quanto ETFs, desde que haja avanços em identidades digitais.
A BlackRock, que lançou um ETF de Bitcoin em 2024, já movimenta quase US$ 50 bilhões com o IBIT e lidera o mercado de fundos tokenizados com o BUIDL, que deve ultrapassar US$ 2 bilhões até abril.
- Você tem dúvidas de como montar uma carteira estratégica? O MB quer ajudar você com um portfólio pronto, com as principais criptomoedas relacionadas à inteligência artificial. Clique aqui para responder uma pesquisa e ajudar o MB nesta construção.