Imagem da matéria: Jornal estatal chinês volta a 'matar' o bitcoin: "Pirâmide que vai a zero"
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O jornal Economic Daily, que está sob direção direta do Partido Comunista da China, publicou um artigo na quarta-feira (22) afirmando que o Bitcoin é uma pirâmide financeira e que, no futuro, irá “inexoravelmente” recuar até não valer nada. O portal South China Morning Post fez reportagem repercutindo a publicação.

“Bitcoin não é nada mais que algumas linhas de código e seu retorno vem principalmente de comprar na baixa e vender na alta. No futuro, uma vez que a confianças dos investidores acabar ou quando países soberanos declararem o bitcoin ilegal, ele irá retornar ao seu valor original, que é absolutamente sem valor”, diz o artigo.

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Segundo o jornal, a falta de regulação de países ocidentais criou uma alavancagem em um mercado que é “repleto de manipulações e conceitos pseudo-tecnológicos”.

China bane criptomoedas

Em setembro de 2021, o governo chinês iniciou uma nova onda de repressão às criptomoedas no país, dando continuidade às proibições que já tinha imposto ao setor no passado, proibindo a mineração, o comércio e o acesso ao sistema financeiro de intermediadores.

Na ocasião, o Partido Comunista da China, em conjunto com os principais reguladores financeiros do país, divulgou um documento chamado “Aviso sobre Prevenção e Eliminação de Riscos em Transações de Moeda Virtual”.

No documento, o grupo governamental defende medidas para reprimir as negociações de bitcoin e outras criptomoedas no país asiático. O ponto que mais chamou a atenção foi o entendimento de que qualquer pessoa ou empresa que facilite tais negociações estará infringindo a lei. 

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Mineração clandestina de bitcoin na China

Mesmo com a repressão, um relatório divulgado no dia 17 de maio mostrou que a China voltou a ser responsável por cerca de 21% da mineração de bitcoin do mundo.

Como todas as atividades ligadas a cripto foram banidas pelo governo, o processo é feito de forma clandestina. Uma reportagem do portal americano CNBC mostrou como os mineradores chineses estão burlando a proibição governamental decretada um ano atrás.

A CNBC acompanhou no final do ano passado o caso de um minerador de bitcoin chamado Ben (nome fictício criado pelo veículo por questões de segurança) para ilustrar como a atividade tem sido realizada.

O minerador espalhou suas máquinas de mineração por vários locais, para que não haja um único ponto com pico de consumo de eletricidade, o que chamaria a atenção das autoridades. Ben possui mais de mil máquinas espalhadas pelo gigante asiático. “Elas estão em todos os lugares. Você não irá encontrar um padrão”, disse em entrevista à CNBC.

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Outra medida de Ben é contratar energia elétrica de pequenos fornecedores locais, que não estão ligadas à rede principal do país. Além disso, ele também toma medidas para dificultar a geolocalização das operações.

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