O banco Itaú agora faz parte da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto), entidade que representa as principais empresas do mercado de criptomoedas do Brasil.
Em nota à imprensa, o diretor-presidente da ABCripto, Bernardo Srur, comemora a entrada na associação do banco que acumula cerca de 70 milhões de clientes.
“É uma parceria muito relevante que proporcionará novas oportunidades de investimento e evolução para a ABcripto, estimulando a inovação e a inclusão financeira. Mostra ainda, a capacidade do nosso setor de agregar players de diversas expertises”, afirma Srur.
O Head do Itaú Digital Assets, Guto Antunes, aponta a importância do ecossistema de ativos digitais no Brasil e a inclusão do banco na associação:
“Acreditamos no potencial da criptoeconomia como um agente transformador no mercado financeiro global e reconhecemos a importância de estarmos engajados nesse ecossistema. Ao nos associarmos à ABCripto, colocamos o Itaú Unibanco em contato direto com os principais players e especialistas do setor, o que nos permitirá trocar experiências e contribuir ativamente para o desenvolvimento e a regulamentação da criptoeconomia no Brasil.”
Com a entrada do Itaú na associação, a ABCripto passa a contar com 25 membros.
Itaú no mercado cripto
Se no passado o Itaú foi um dos grandes bancos que fechou contas de usuários e de empresas de criptomoedas, nos últimos tempos o banco vem mudando de rota e apostando no segmento.
O Itaú estreitou os lanços com o setor em novembro do ano passado, quando lançou seu primeiro ETF de Bitcoin, o IT Now Bloomberg Galaxy Bitcoin ETF (BITI11), na bolsa de valores brasileira, a B3.
O produto, que começou a ser negociado em 10 de novembro, foi desenvolvido em parceria com a Galaxy Digital, empresa americana comandada por Mike Novogratz, empresário de longa data no mercado cripto.
Pouco depois, o Itaú Digital Assets, braço ligado ao setor de criptomoedas do banco, anunciou que iria oferecer serviço de custódia de ativos digitais a partir de 2023.
O novo serviço pretende trazer os “melhores pilares de segurança, governança e compliance”, conforme o banco descreveu na época. Quando o novo serviço chegar ao mercado, ele será limitado à custódia de criptomoedas do próprio banco. Em um segundo momento, a intenção será ampliar a oferta para clientes institucionais e outras empresas.
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