Uma pesquisa online realizada pela Clovr e conduzida na plataforma Amazon Mechanical Turk, revelou que os verdadeiros fãs do bitcoin e das criptomoedas são homens millennials de grandes cidades e que ganham mais de US$ 75 mil ao ano.
O estudo da Clovr, empresa focada em promover a adoção das tecnologias blockchain, é, segundo a CNN Business, uma das primeiras análises abrangentes de quem possui criptomoedas.
“Nossos colaboradores nos ajudaram a ‘pintar o retrato’ do criptoinvestidor médio”, diz o relatório da Clovr.
A análise mostrou que os homens são quase duas vezes mais propensos do que as mulheres a investir em criptomoedas (43% e 23%, respectivamente).
Porém, não foi apenas o gênero que influencia na decisão. A renda também foi significativa no fato de alguém ter ou não se interessado pela nova tecnologia.
Quase metade (47%) dos indivíduos que ganham entre US$ 75 mil e US$ 99.999 por ano entraram nos mercados.
Pode não ser uma grande surpresa saber que os maiores entusiastas do bitcoin são jovens, mas os resultados são um baque para os verdadeiros evangelistas da criptomoeda.
Isso, porque além de ter sido revelado um grupo específico de pessoas, resultados da pesquisa também mostram que a principal razão pela qual eles investem é a possibilidade de obter lucro e não como uma reserva de valor.
Em outras palavras, as pessoas veem o bitcoin muito parecido com as ações da internet no final dos anos 90 (a febre das empresas pontocom) ou os estoques de maconha de hoje, um investimento altamente especulativo, diz a reportagem.
A maioria das pessoas sabe o que são bitcoin e criptomoedas, contudo, historicamente, o sentimento contemporâneo ainda assimila criptomoedas com sendo uma moda passageira. E isso traz junto o medo de perder.
Mike Cribari, cofundador da Clovr, disse estar um pouco surpreso que o desespero de ganhar dinheiro rápido tenha sido a principal razão para as pessoas comprar bitcoins.
De acordo com reportagem, as pessoas não começarão a pensar em criptomoedas como substitutas para dólares, euros, ienes, entre outras, por algum tempo.
No entanto, isso poderia acontecer se elas estivessem disponíveis em mais aplicativos para que as pessoas usassem no dia a dia.
Cribari frisou um ponto importante que contribui na não-adoção das criptomoedas para uso diário:
“É difícil para as pessoas entenderem coisas como chaves privadas e transferências. As pessoas precisam ser capazes de usar criptomoedas para coisas, como por exemplo, comprar o almoço”.
A pesquisa também revelou que dados históricos ainda permanecem. O estudo considerou que “o dobro de chance de um ‘millennial’ ser um criptoinvestidor do que qualquer outra geração pode estar associado ao cinismo”.
Para explicar, a Clovr indicou um estudo realizado em 2014 pela The Brookings Institution e publicado na Harvard Business Review que resumiu:
“A geração nascida nos anos 80 e 90 tem uma crença de que as empresas devem se preocupar com o meio ambiente e com outras questões sociais, mas também são a geração menos confiável já registrada. Os millennials têm uma pontuação menor do que qualquer outra geração em termos de acreditar que as pessoas podem ser confiáveis”.
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