Há 3 anos, Hillary Clinton dizia que Bitcoin ameaçava dólar e iria “desestabilizar nações”

“O que parece ser uma iniciativa bem interessante e exótica tem o potencial de prejudicar o dólar e desestabilizar nações”, disse Clinton
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Ex-secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton (Foto: Shutterstock)

Nesta segunda-feira (18) completam exatos três anos que Hillary Clinton disse que o Bitcoin era uma ameaça ao dólar com potencial de desestabilizar nações. A fala da ex-candidata à presidência dos Estados Unidos foi feita no dia 18 de novembro de 2021 no evento New Economic Forum da Bloomberg.

A democrata afirmou que criptomoedas são “bem interessantes e exóticas”, mas têm o potencial de prejudicar o dólar americano. As declarações de Hillary Clinton foram relembradas no X (antigo Twitter) pelo perfil The Bitcoin Historian (“O Historiador do Bitcoin”, em tradução livre).

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“O que parece ser uma iniciativa bem interessante e exótica tem o potencial de prejudicar moedas, prejudicar o papel dos dólar como moeda de reserva e de desestabilizar nações”, disse Clinton durante o evento.

No dia da fala de Clinton, o Bitcoin estava na faixa dos US$ 60 mil, vindo da então máxima história, que foi obtida no dia 10 de novembro de 2021 com US$ 68 mil. Foi apenas neste ano de 2024 que a maior criptomoeda do mercado renovou esses recordes: primeiro em março com US$ 73 mil e agora no último dia 13, ao atingir US$ 93 mil.

Em novembro de 2021, a política acrescentou que, se estiver nas mãos das pessoas erradas, criptomoedas podem ser ameaças diretas a Estados-nação.

“Existe uma outra camada de atividades que podem ser extremamente desestabilizantes ou, nas mãos erradas ou em aliança com as pessoas erradas, podem ser ameaças diretas a muitos de nossos Estados-nação e certamente aos mercados monetários globais”, disse.

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Adversária de Trump em 2016

Curiosamente, Hillary Clinton foi candidata na campanha de 2016, na qual perdeu para Donald Trump. A atual alta do Bitcoin teve como gatilho justamente a eleição do Republicano, que retorna à presidência dos EUA após perder para Joe Biden em 2020.

Em Nashville, em julho, Trump foi a atração principal de uma das maiores conferências de Bitcoin do ano. Em seu discurso, o presidente eleito disse que, se retornasse à Casa Branca, garantiria que o governo federal nunca vendesse sua reserva de Bitcoin e que iria demitir Gary Gensler, o presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC). 

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