A GOAT, um projeto de escalabilidade de segunda camada do Bitcoin, anunciou na quarta-feira (27) que os usuários em breve poderão fazer staking Dogecoin (DOGE) para dar suporte à segurança de sua futura rede, oferecendo em troca recompensas em criptomoedas.
Os usuários poderão acumular recompensas na forma de Bitcoin, que é usado para pagar taxas de transação na rede GOAT, bem como o token planejado por ela, disse em uma entrevista ao Decrypt o principal colaborador do projeto e cofundador da Metis, Kevin Liu.
“Para proteger a rede, precisamos de alguns tokens em staking”, disse Liu. “Bitcoin é uma seleção natural, mas nosso modelo suporta múltiplos ativos.”
O projeto visa abordar os desafios de escalabilidade e rendimento do Bitcoin, mas enfrenta questões sobre sua viabilidade técnica e promessas de retornos sustentáveis.
A decisão da GOAT de trazer a Dogecoin para o grupo foi parte de um processo de meses de duração motivado por sua missão abrangente para o principal ativo das criptomoedas: oferecer um rendimento sustentável em Bitcoin, aproveitando-o para fornecer segurança de rede, disse Liu.
Ele afirmou que a GOAT permitirá que os usuários comecem a bloquear seus Dogecoins no início de dezembro, durante a chamada fase de pré-mineração.
Um porta-voz da GOAT esclareceu mais tarde que o projeto começará a aceitar ativos de possíveis delegadores em 2 de dezembro por meio do Bitcoin e da BNB Chain da Binance. Isso virá com uma “taxa de recompensas de mineração de 30%”, acrescentou o porta-voz.
Embora existam inúmeros projetos experimentando soluções de finanças descentralizadas (DeFi) na rede do Bitcoin, a GOAT afirma que seu chamado modelo de sequenciador descentralizado é único.
Resumindo, o projeto alega que seu processo de organização, agrupamento e execução de transações na rede GOAT não está sujeito ao controle de uma entidade centralizada.
“Em vez de a fundação que governa a rede acumular todo o controle operacional e receita, esse modelo permite o compartilhamento do controle entre vários indivíduos e entidades”, de acordo com um comunicado.
Como redes de proof-of-work (prova de trabalho), Bitcoin e Dogecoin não usam seus respectivos ativos para protegê-las e validar transações. Em vez disso, cada rede depende de máquinas famintas por energia constantemente processando cálculos complexos para mantê-las funcionando.
Liu disse que incluir o Dogecoin como um ativo que pode ser delegado à rede ainda não lançada foi motivado pela natureza descentralizada do Dogecoin e pelo valor de mercado de US$ 59 bilhões do ativo.
Ao mesmo tempo, Liu reconheceu que Elon Musk vem impulsionando o ressurgimento da popularidade do Dogecoin por meio das redes sociais e de uma agência governamental.
Quando a rede GOAT foi revelada há poucos meses, em um dos comunicados, o projeto alegou que tinha 5.000 Bitcoin em compromissos de instituições que operariam os nós da rede.
O release também alegou que a GOAT será lançada com uma exchange descentralizada “líder”, entre outras aplicações descentralizadas em empréstimos e staking.
Antes da rede GOAT, Liu foi cofundador da Metis, uma rede de segunda camada do Ethereum. De acordo com a DefiLlama, a Metis tem cerca de US$ 60 milhões em ativos bloqueados em contratos inteligentes.
Embora leve tempo para ver como a estreia da GOAT este ano se desenrola, a equipe do projeto está ansiosa para explorar os detentores de Dogecoin como uma fonte de tokens para proteger sua rede. Ao mesmo tempo, está prometendo receita de volta e tokens que ainda não foram ganhos.
*Traduzido e editado com autorização do Decrypt.
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