Fundos de criptomoedas do Brasil lideram ranking global e captam R$ 44 mi na semana

Fundos de criptomoedas brasileiros lideraram os fluxos de entrada na semana passada com US$ 8,9 milhões, seguido pelo Canadá
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Foto: Shutterstock

Depois de uma grande sequência de várias semanas de saldo positivo, os investidores retiraram na semana passada perto de US$ 1 bilhão de produtos de investimento em criptomoedas. Porém, indo na contramão dessa tendência, o Brasil registrou entrada nos fundos e liderou os ganhos do período.

Um novo relatório da gestora de fundos de ativos digitais CoinShares divulgado na segunda-feira (25) aponta que US$ 942 milhões saíram de fundos cripto ao redor do mundo. Enquanto isso, o Brasil teve entrada de US$ 8,9 milhões (R$ 44 mi), seguido pelo Canadá, com US$ 8,4 milhões.

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“Acreditamos que a recente correção de preços levou à hesitação dos investidores, levando a entradas muito menores em novos emissores de ETF nos EUA”, disse a CoinShares em relatório.

O Bitcoin (BTC), na semana passada, sofreu uma queda após atingir um novo recorde de preço no início do mês. Desde então, a criptomoeda conseguiu se recuperar e voltar para a faixa dos US$ 70 mil.

ETFs ainda registram entradas

Apesar do resultado final negativo, os principais ETFs de Bitcoin à vista seguiram registrando fluxo de entrada, ainda que bem menores que os vistos nas semanas anteriores.

Por conta disso, a saída de US$ 1,99 bilhão do GBTC, da Grayscale, acabou definindo o desempenho da semana passada. Mesmo assim, o iShares Bitcoin Trust, da BlackRock, teve entradas de US$ 828 milhões.

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Antes das saídas da última semana, os investidores injetaram dinheiro em produtos de investimento cripto durante sete semanas consecutivas. Os recém aprovados ETFs de Bitcoin à vista têm sido particularmente populares.

Bitcoin, Ethereum e Solana lideram saídas

96% dos fluxos da semana passada foram de Bitcoin, que registrou saídas de US$ 904 milhões, enquanto até mesmo fundos que operam vendidos, ou seja, que apostam na queda do BTC, tiveram saídas, de US$ 3,7 milhões.

Ethereum (ETH), Solana (SOL) e Cardano (ADA) também sofreram, com fluxos negativos de US$ 34 milhões, US$ 5,6 milhões e US$ 3,7 milhões, respectivamente. O restante das altcoins teve um bom desempenho, registrando entradas líquidas de US$ 16 milhões, sendo os mais notáveis a Polkadot (US$ 5 milhões), Avalanche (US$ 2,9 milhões) e Litecoin (US$ 2 milhões).