O pastor Antonio Nemer Bordin, presidente da Assembleia de Deus em Itajaí (SC), está sendo acusado por um grupo de fiéis de ter cometido várias irregularidades em sua gestão na Igreja. As supostas denúncias vão desde envolvimento com esquemas de pirâmide, apropriação indébita e falta de prestação de contas.
Segundo revelou o jornal local Diarinho na quarta-feira (07), Bordin não transferiu imóveis avaliados em R$ 2 milhões para o nome da instituição, não pagou impostos e nem mesmo fez manutenção no prédio.
Só com a prefeitura de Itajaí, o pastor fez uma dívida de cerca de R$ 400 mil, o que resultou em protestos, penhora de bens e restrições na Receita Federal.
“Existe um dossiê com uma série de supostas irregularidades que acusa o pastor”, diz a publicação.
Ainda segundo fiéis, ele teria feito negociações financeiras sem aval dos membros da comunidade. Sobre pirâmides financeiras, alguns pastores deixaram vários membros no prejuízo.
Pastor da Assembleia de Deus defende acusado
O pastor Jamir Brito, gerente-administrativo da Convenção das Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus de Santa Catarina e Sudoeste do Paraná (CIADESCP) falou ao jornal.
Ele disse que até o momento o tal documento não chegou às mãos da instituição. Por isso, ainda não teria conhecimento das supostas irregularidades.
Conforme a publicação, o tesoureiro da Assembleia, o pastor Samuel Douglas, disse que fará um relatório rebatendo as denúncias apontadas no tal documento.
Segundo ele, trata-se de um dossiê de meias verdades e sem assinatura.
Ainda de acordo com o Diarinho, o dossiê contra o pastor se espalhou pelas redes sociais. Contudo, nem mesmo a menção ao documento foi encontrado pela reportagem.
Pastor vai se aposentar
Segundo a Ciadescp, o pastor Bordin está prestes para se aposentar por tempo de atividade ministerial do pastorado.
Ele está há 15 anos à frente da Assembleia, diz o jornal. Sobre o total de membros, são 10 mil em 43 congregações espalhadas pela cidade.