Um bar com o tema ‘Bitcoin’ é o novo empreendimento da “Família Bitcoin”, grupo de cinco holandeses que há cinco anos vendeu tudo o que tinha e comprou BTCs para viajar pelo mundo.
O negócio, batizado de “BamBamBeach”, onde as pessoas podem pagar com bitcoin usando a rede Lightning Network, fica na praia de Lagos, em Portugal, uma das mais populares do país, onde a família se estabeleceu desde o início deste ano.
Mas o objetivo principal da “The Bitcoin Family” não é obter uma renda com o BanBamBeach, mas sim convencer mais comerciantes portugueses a aceitarem pagamentos em BTC. “Não preciso mais trabalhar, pois temos Bitcoin suficiente”, afirmou o patriarca da família Didi Taihuttu, segundo reportagem do The National nesta quinta-feira (11).
Recentemente, Taihuttu, que vive com a esposa e suas três filhas, afirmou que depois de viajar para mais de 40 países, a Família Bitcoin escolheu Portugal para se estabelecer para fugir de impostos sobre criptomoedas — o país é um dos últimos lugares da Europa com imposto zero sobre o bitcoin.
Taihuttu então uniu o agradável ao útil, motivado pela força que o Bitcoin ganhou nos últimos anos. “Investidores, fundos de investimento, empresas, países e bancos agora levam o BTC a sério”, disse ao site.
O BamBamBeach, no entanto, não é o único segmento da aposta da Família Bitcoin; eles também abriram uma escola de barco a vela e uma empresa para atender turistas. “Então lentamente cresceremos para nos tornarmos a praia Bitcoin na Europa”, afirmou ele, revelando um plano mais ousado:
“O plano futuro é descentralizar o BamBamBeach, tokenizando-o e usando uma organização autônoma descentralizada, entre outras medidas”, disse ele, acrescentando que “é a primeira vez em nossas vidas que estamos experimentando uma forma real de trabalho descentralizada de dinheiro”.
Carteira cripto da Família Bitcoin
As carteiras de bitcoin da “Família Bitcoin” já perderam mais de US$ 1 milhão desde a última alta histórica da criptomoeda. A queda no preço do bitcoin, no entanto, não gera desespero ao grupo familiar que tenta ser otimista pensando no longo prazo. Por outro lado, Taihuttu, que nunca revelou o quanto de BTC mantém em hold, afirmou ter vendido cerca de 15% dos BTC ainda no período de alta, quando 1 BTC valia em torno de US$ 55 mil.
‘Estou comprando bitcoin diariamente. Para mim, a lição que aprendi nos últimos dois ciclos é que quando o mundo inteiro está enlouquecendo e quando todo mundo está pensando que o bitcoin vai quebrar, estou diminuindo o zoom lentamente e comprando bitcoin”, disse Taihuttu em uma entrevista no mês passado.
A família lucrou com a alta estratosférica do bitcoin em 2017, quando a criptomoeda saiu de US$ 800 no início do ano para US$ 20 mil em dezembro. Suas carteiras hardware de criptomoedas estão escondidas em lugares secretos em quatro continentes.
Para se manter “emocionalmente fundamentado” diante desse nível de volatilidade, a família holandesa segue o que eles chamam de regra 70/30. Por exemplo, eles mantêm 70% de seus estoques de bitcoin em carteiras frias, ou seja, offline, e os outros 30% em uma carteira quente, que pode ser um aplicativo no celular ou em um corretora de criptomoedas.
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