Exchange Paxful deixa Venezuela após sanção dos EUA

Paxful se despediu de seus clientes venezuelanos, alegando que era muito arriscado continuar oferecendo serviços dentro do país sul-americano
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Foto: Shutterstock

Os clientes venezuelanos da Paxful, uma exchange norte-americana de Bitcoin, receberam um e-mail na segunda-feira (14) no qual a plataforma agradecia pela utilização e se despedia.

“Devido às preocupações com relação ao cenário regulatório em torno da Venezuela e a tolerância ao risco da própria Paxful, lamentamos informar que a Paxful encerrará as operações na Venezuela”, disse a plataforma em um comunicado compartilhado com o Decrypt, “Nós fizemos nossos melhores esforços por vários meses, mas com os riscos atuais, não tivemos escolha a não ser tomar essa decisão incrivelmente difícil. ”

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Se a situação mudar, indicou a Paxful, pode voltar a oferecer serviços no país.

A plataforma já havia atuado no passado para restringir as atividades dos venezuelanos. Nos últimos meses, ela proibiu o uso de contas do Banco de Venezuela, o maior banco do país. Posteriormente, ele proibiu o uso de Petros ou qualquer outra transação entre bolsas que suportassem a criptomoeda sancionada pelo estado.

Em uma postagem no Twitter, a equipe de Paxful esclareceu que as regulamentações onerosas a que se refere não são da Venezuela, mas sim relacionadas a Agência de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA (OFAC), parte do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.

As sanções da OFAC contra a Venezuela impedem os americanos de fazer negócios com o governo venezuelano ou empresas estatais, bem como uma grande quantidade de outras coisas. Eles também adicionam papelada para instituições financeiras do país.

Os custos regulatórios podem não ter valido a pena para Paxful, que não faz muitos negócios no país. De acordo com dados da Useful Tulips, enquanto LocalBitcoins movimentou mais de US$ 4,5 milhões na semana passada na Venezuela, a bolsa norte-americana relatou negócios de menos de US$ 25.000 dólares.

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Outras bolsas, no entanto, têm um apetite (e orçamento) diferente para o risco. Várias novas empresas começaram a oferecer seus serviços na Venezuela – de bolsas centralizadas como Binance a plataformas de negociação descentralizadas como HodlHodl.

*Traduzido e republicado com autorização da Decrypt.co