Ex-diretor da Celsius se declara culpado e pode pegar até 65 anos de prisão

O ex-diretor de receita da Celsius chegou a um acordo com os promotores dos EUA para entregar informações do ex-CEO Alex Mashinsky
logo da empresa de criptomoedas celsius vermelho com chamas de fogo

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Roni Cohen-Pavon, um ex-executivo da falida plataforma de empréstimos de criptomoedas Celsius Network, se declarou culpado de quatro acusações criminais, de acordo com documentos judiciais compartilhados pelo Inner City Press. 

Cohen-Pavon, 36 anos, cumprirá uma pena máxima combinada de 65 anos de prisão por acusações relacionadas à manipulação de mercado com o título CEL e fraude eletrônica. Além de sua sentença de prisão, Cohen-Pavon será obrigado a fazer restituição em um valor a ser especificado pelo tribunal. 

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A data de leitura de sentença está marcada para 11 de dezembro de 2024 perante o juiz federal dos Estados Unidos, John Koeltl, em Manhattan. Ele permanecerá em liberdade sob fiança até esse momento.

Cohen-Pavon fecha acordo com promotores

De acordo com documentos judiciais compartilhados pela Reuters, o Escritório do Procurador dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York aceitou a declaração de culpa de Cohen-Pavon.

O procurador dos EUA também chegou a um acordo com Cohen-Pavon para sua cooperação no caso contra Alex Mashinsky, o ex-CEO da Celsius, com o entendimento de que nenhum depoimento ou outra informação fornecida pelo réu será usada contra ele em qualquer processo fiscal criminal. Os promotores podem recomendar que o juiz Koeltl leve em consideração a colaboração de Cohen-Pavon durante sua sentença.

Cohen-Pavon atuou como diretor-chefe de receita na Celsius e, segundo relatos, recebeu cerca de US$ 3,6 milhões em pagamentos da empresa. Ele foi preso em 13 de julho como acusado no caso entre a SEC dos EUA, a CFTC e a FTC contra Alex Mahinsky, sob acusações relacionadas à manipulação de mercado, fraude de títulos e fraude eletrônica.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.