“Eu acredito que o bitcoin vai valer um pequena fração do que vale hoje daqui a 10 anos”, disse o economista de Harvard e ex-economista-chefe do FMI, Kenneth Rogoff.
Em uma entrevista à TV americana CNBC, ele disse também que vê a moeda muito mais próxima dos US$ 100 do que dos US$ 100 mil na próxima década. Depois da declaração, ao fundo, pode-se ouvir o repórter americano exclamando “ohhh”,
“Se você tirar a possibilidade de lavagem de dinheiro e sonegação de impostos, os usos reais são muito pequenos”, disse Rogoff.
Ele ainda ironizou dos defensores da criptomoeda: “Alguns dos advogados do bitcoin vão dizer ‘é lindo, as pessoas vão querer porque é lindo’, mas isso não tem sentido algum”.
A razão para a previsão de queda dos preços, segundo Rogoff, será a regulação, que deverá ser uma ação global já que não bastaria apenas os esforços dos Estados Unidos ou da China.
“O valor não irá a zero, porque sempre vão existir algumas nações rebeldes que se sentem fora do mundo financeiro global e que vão querer continuar aceitando”.
Engolindo as próprias palavras
Desde que as criptomoedas começaram a se tornar mais populares, diversos economistas, traders e nomes fortes do mundo do bancos criticaram a inovação. Não é incomum, porém, que nomes famosos tenham se arrependido das declarações iniciais e voltado atrás.
Um caso famoso foi o do Deutsche Bank. O Banco emitiu um relatório de mercado para 2018, em dezembro do ano passado, pelo qual o economista Chefe Torsten Slok declarou que o bitcoin estava entre uma das 30 maiores ameaças globais, dividindo o podium com “Brexit” e “Coreia do Norte”.
Com a virada do ano, ocorreu também a mudança de concepção. Em janeiro, os executivos do Deutsche Bank anunciaram que a cripomoeda veio para ficar e nesse mesmo período, a instituição alemã publicou um documento esclarecendo os mitos que estavam em torno da moeda virtual que tanto amedrontam novos investidores, segundo informações da Bitcoinist.
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