ETF de Bitcoin da Fidelity chega a US$ 1 bilhão sob gestão um dia após BlackRock

Junto com a BlackRock, o ETF de Bitcoin da Fidelity lidera com folga as captações de recursos desde que os fundos foram lançados
Imagem da matéria: ETF de Bitcoin da Fidelity chega a US$ 1 bilhão sob gestão um dia após BlackRock

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Um dia após o ETF da Bitcoin à vista da BlackRock se tornar o primeiro a chegar a US$ 1 bilhão em ativos sob gestão, o fundo da Fidelity chegou a mesma marca, com os dois se tornando com folga os principais produtos do tipo atualmente em negociação.

A Bitwise aparece em terceiro lugar, com entradas no valor de US$ 395,5 milhões, enquanto a Ark Invest/21Shares e a Invesco registraram um total de US$ 320,9 milhões e US$ 194,9 milhões, respectivamente. Os dados são da BitMEX Research.

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No geral, 10 dos 11 ETFs aprovados registaram entradas totalizando quase US$ 3,4 bilhões até agora, enquanto a Grayscale apresentou até o momento um acumulado de US$ 2,2 bilhões em saídas.

No site do ETF Fidelity Wise Origin Bitcoin Fund (FBTC), o dado mais recente, de quarta-feira (17) mostra que o fundo detinha 20.506 bitcoins, que equivaliam a US$ 874,645 milhões sob gestão.

Já a BitMEX Research aponta que na quinta houve a entrada de US$ 177,9 milhões no fundo, superando assim a marca de US$ 1 bilhão.

Bitcoin Spot ETF Flow data – Day 5

Data out for all providers

Net outflow of $131.6m on day 5 for all spot ETFs, large $579.6m GBTC outflow pic.twitter.com/McHZrRghtu

— BitMEX Research (@BitMEXResearch) January 19, 2024

O ETF da Fidelity fechou a quinta-feira cotado a US$ 35,76, o que representa um leve prêmio de 0,27% em relação ao preço do Bitcoin à vista.

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Bitcoin em queda livre

Desde a estreia dos fundos negociados em Bolsa (ETFs) de Bitcoin à vista, no dia 11 de janeiro, o BTC já registrou queda de mais de 10%, voltando para o nível de US$ 41 mil, e muitos analistas destacam que parte da “culpa” é da forte saída de recursos do ETF da Grayscale.

O GBTC da gestora é um ETF resultado da conversão de outro fundo de mesmo nome que ela já tinha. Com taxas mais altas que os concorrentes, o que se tem visto é uma forte saída de recursos do produto com investidores migrando para fundos mais competitivos em relação aos custos.

Dados do JPMorgan indicam que o GBTC já registrou saídas de US$ 1,5 bilhão, e o banco alerta que o fundo pode sofrer ainda mais perdas. 

“Se a estimativa anterior de US$ 3 bilhões se provar correta e dado que US$ 1,5 bilhão já saiu, então poderá haver mais US$ 1,5 bilhão ainda para deixar o espaço do Bitcoin por meio da realização de lucros no GBTC, colocando assim ainda mais pressão sobre os preços do BTC nas próximas semanas”, disseram os analistas da equipe liderada por Nikolaos Panigirtzoglou em nota.