Corretoras de criptomoedas negociam US$ 2 trilhões e quebram recorde de volume em maio

Desde que o ano começou, volume das exchanges cresceu 113%
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Foto: Shutterstock

As negociações de criptomoedas dispararam em maio e, pela primeira vez na história, o volume mensal das exchanges ultrapassou a marca de US$ 2 trilhões, de acordo com dados do The Block Research

As principais corretoras do mercado movimentaram US$ 2,13 trilhões entre os dias 1º e 28 de maio. Como ainda faltam três dias para o mês terminar, o volume final do mês será ainda maior.

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volume exchanges
Volume mensal das exchanges (Fonte: The Block Research)

Desde que o ano começou, o volume das exchanges cresceu 113% e se mantém acima de US$ 1 trilhão desde fevereiro. Maio continua a tendência de alta e já supera o antigo recorde de volume mensal, quando as corretoras movimentaram US$ 1,6 trilhão em abril. 

Esses dados são das 24 maiores exchanges do mundo, e indicam também que maio detém o recorde de maior volume diário de negociações. Na quarta (26), a média móvel de sete dias registrou um volume diário de US$ 89,6 bilhões nas corretoras.

Negociações disparam no Brasil

As exchanges brasileiras refletem esse movimento do mercado e também registram o maior volume mensal da história. De acordo com o Índice de Preço do Bitcoin (IPB), os brasileiros negociaram R$ 5,9 bilhões em maio, ante R$ 4,6 bilhões do mês anterior. 

Os dados são monitorados pelo Portal do Bitcoin e correspondem ao volume de negociação de bitcoin nas maiores corretoras em operação no país entre os dias 1º e 27 de maio.

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A maior parte desse número vem da Binance que movimentou R$ 4,1 bilhões, seguida pelo Mercado Bitcoin que registrou um volume mensal de R$ 1,2 bilhão. As plataformas tiveram o maior tráfego em 19 de maio, quando os brasileiros bateram recorde ao negociar R$ 826 milhões em BTC em um único dia.

Um volume dessa magnitude reflete uma volta intensa dos investidores às exchanges, alguns para comprar a queda e outros para vender seus ativos temendo um desvalorização ainda maior.

As preocupações com o impacto ambiental do bitcoin e o desejo do governo chinês em proibir a mineração foram as principais causadoras do pânico que se instaurou no mercado na semana passada e fez o preço da criptomoeda desabar.

Um levantamento da Chainanalysis estima que os investidores que entraram em desespero e venderam seus BTCs tiveram um prejuízo de US$ 3,2 bilhões.

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A principal criptomoeda do mercado ainda mostra dificuldade em recuperar seus ganhos e nesta sexta-feira (28) está em queda de 7,6%, negociada a US$ 36.800.